Aconteceu nesta quinta-feira (20) a primeira reunião do Comitê criado pelo Governo de Minas Gerais que tem como objetivo resolver a situação entre Atlético-MG, Cruzeiro e a Minas Arena, administradora do Mineirão. Apesar de nenhum acordo ter sido assinado, a tendência é que a Raposa volte a atuar no local.
Pedro Bruno, secretário de Infraestrutura e Mobilidade do Governo de Minas Gerais, disse em entrevista coletiva após o encontro que, até o final do ano, o Gigante da Pampulha pode ser palco de até 42 jogos envolvendo Cruzeiro ou Galo. “Conseguimos avançar na pauta principal, que era deliberar sobre eventos de futebol no estádio. Saímos bastante otimistas, porque dentro do que foi proposto por Atlético-MG e Cruzeiro, atendemos 80% das datas. Podemos ter até 42 jogos, de agora até o final do ano”, afirmou ele.
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Relação entre Cruzeiro, Atlético-MG e Mineirão
O Cruzeiro está próximo de reestabelecer um relacionamento com o Mineirão após Ronaldo Fenômeno romper os vínculos com a Minas Arena no início deste ano. O time pode mandar jogos no Gigante da Pampulha ainda no mês de maio caso o acordo seja assinado.
Neste caso, a Raposa passará a pagar uma taxa de 15% nas partidas e irá comercializar 54 mil ingressos. No ano que vem, o clube passará a ter ganhos maiores no acordo.
O Galo, por sua vez, deve atuar no Mineirão até agosto. A partir de então, deve mandar seus jogos na Arena MRV. Apesar disso, o clube quer as mesmas condições financeiras do rival e o mesmo número de datas. O objetivo da diretoria do alvinegro mineiro é mandar jogos do futebol feminino no Gigante da Pampulha, mesmo depois que a Arena MRV for inaugurada.