"Meu sonho quando era menino", disse o árbitro polonês Szymon Marciniak ao ser o escolhido para apitar Argentina e França, neste domingo, às 12h, horário de Brasília, no Estádio Lusail, válido pela final da Copa do Mundo do Catar. O anúncio foi feito pela Fifa.
"É fantástico, era meu sonho quando eu era menino. Quando jovem, sonhava em jogar uma final e bem, agora tenho que jogar uma final como árbitro. Apitar uma final de Copa do Mundo é como ser campeão para mim", explicou Marciniak, em entrevista para à entidade máxima do futebol.
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O profissional aproveitou para agradecer aos seus auxiliares pela oportunidade. "Tive que trabalhar, me sacrificar muito e ser muito disciplinado para chegar a esse ponto da minha vida. Tenho que agradecer a Pawel Sokolnicki e Tomasz Listkiewicz [árbitros assistentes] e muitos outros por tornarem nossos sonhos realidade", expressou.
Por fim, Marciniak destacou que a rotina de preparação para um árbitro também é puxada. "Também aos nossos familiares e amigos que testemunham o esforço que fazemos todos os dias e que é muito diferente do de um jogador", completou.
O árbitro na Copa do Mundo
A primeira participação de Marciniak em um Mundial foi em 2018, quando esteve na Rússia. No Catar, o árbitro comandou outras duas partidas, ambas envolvendo os candidatos ao título do mundo em 2022. Na fase de grupos, foi o responsável por apitar a vitória da França sobre a Dinamarca por 2 x 1. Já na segunda fase, o profissional esteve em campo na vitória da Argentina sobre a Austrália pelo mesmo resultado.
Sobre a final, o polonês exaltou as duas seleções e se mostrou animado para o confronto. "Espero um grande jogo. Argentina e França têm grandes nomes e jogadores capazes de fazer coisas maravilhosas a qualquer momento. Por isso tenho que estar muito concentrado a cada segundo do jogo, não dá para perder a concentração", finalizou.
Quem vencer o confronto levará o tricampeonato para casa. Enquanto Lionel Messi e companhia tentam voltar ao topo do pódio após 36 anos depois das épicas atuações de Maradona. Já os europeus buscam o segundo título seguido.
Com informações de Gabriel Lima/Metrópoles.
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