Artilheiro da Copa do Mundo, o argentino Lionel Messi disputa, no próximo domingo (18), sua segunda final de Mundial, com a possibilidade de conquistar o título e alcançar um feito inédito na história do torneio. O atacante marcou gols nas oitavas, quartas e semifinal, e caso balance as redes na final, poderá ser o primeiro a marcar nas quatro fases de mata-mata no atual formato da Copa.
O camisa 10 fez dois gols ainda na fase de grupos, contra a Arábia Saudita e contra o México. Nas oitavas de final, abriu o placar no jogo contra a Austrália. Já nas quartas, marcou o segundo gol do empate por 2 a 2 diante da Holanda, disputa decidida nos pênaltis. Na semifinal, Messi marcou um dos 3 gols da Argentina ao cobrar penalidade máxima contra a Croácia.
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Veja outros jogadores que chegaram perto do feito
Na conta, apenas jogos em busca do título mundial foram válidos, então, gols marcados em disputas de terceiro lugar não foram contabilizados. A Copa do Mundo é disputada no sistema de mata-mata a partir das oitavas de final desde 1986.
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— Selección Argentina 🇦🇷 (@Argentina) December 14, 2022
No Mundial de 70, o brasileiro Jairzinho marcou em todas as partidas, mas na época eram apenas três disputas após a fase de grupos. Em 1938, o húngaro György Sarosi marcou em quatro jogos, mas o torneio tinha um outro formato, reduzido, jogado apenas em mata-mata.
Depois da mudança do formato, apenas dois jogadores chegaram a uma final de Copa do Mundo marcando em três jogos do mata-mata. Sneijder (Holanda), em 2010, e Robnerto Baggio (Itália) em 1994. Ambos não conseguiram marcar na decisão, e também não conquistaram o título.
Em outras edições do Mundial, quatro jogadores que foram finalistas também marcaram os gols em três fases, mas não alcançaram o ineditismo de cravar o quarto na final. Veja quem foram:
- Antoine Griezmann – França (2018)
Na última edição da Copa, quando a França conquistou o título, o atacante abriu o placar cobrando pênalti nas oitavas contra a Argentina. Griezmann também marcou o segundo na vitória sobre o Uruguai, nas quartas de final. Na semifinal, diante da Bélgica, não balançou as redes, mas na final, contra a Croácia, marcou ao cobrar penalidade máxima.
- Wesley Sneijder – Holanda (2010)
O holandês marcou os dois gols da vitória de virada por 2 a 1 sobre o Brasil nas quartas de final. Sneijder também marcou contra a Eslováquia nas oitavas, e na semifinal, contra o Uruguai, mas não balançou as redes na final. Neste ano, a Espanha levou a taça com gol de Iniesta na prorrogação.
- Zinédine Zidane – França (2006)
Em sua despedida da seleção, Zidane não marcou apenas nas quartas de final, contra o Brasil. O craque marcou contra a Espanha (oitavas), Portugal (semifinal) e Itália (final). Apesar de marcar na última partida, a França foi vice-campeã naquele ano, perdendo nos pênaltis para os italianos.
- Ronaldo Fenômeno – Brasil (2002)
Artilheiro na edição em que o Brasil conquistou o pentacampeonato, Fenômeno não marcou apenas contra a Inglaterra, nas quartas de final. Nas oitavas, contra a Bélgica, marcou o 2º gol do 2 a 0, além de marcar o único da semifinal contra a Turquia. Na final, contra a Alemanha, marcou os dois gols que cravaram o título mundial. Ronaldo encerrou o torneio com oito gols, no total.
- Roberto Baggio – Itália (1994)
Sem marcar na fase de grupos, o atacante italiano começou a balançar as redes a partir do mata-mata. Nas oitavas, fez dois gols da virada na partida contra a Nigéria, com gol no fim do tempo normal e pênalti convertido na prorrogação. Nas quartas contra a Espanha, Baggio também balançou as redes, e foram dois gols marcados diante da Bulgária na semifinal. Na final, contra o Brasil, passou em branco, com um placar 0 a 0, além de ficar marcado por perder o pênalti decisivo.
- Andreas Brehme – Alemanha (1990)
Grande goleador da Alemanha na edição, Brehme marcou diante da Holanda nas oitavas de final, mas não conseguiu fazer gol contra a Tchecoslováquia nas quartas. Nas últimas duas partidas, o lateral foi decisivo, balançando as redes contra a Inglaterra (semifinal) e marcando o único gol da final contra a Argentina, de pênalti.
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