Em uma cerimônia marcada por emoção e reconhecimento, a rainha Marta, camisa 10 da seleção brasileira feminina e do Orlando Pride (EUA), recebeu uma homenagem da Fifa pela brilhante carreira.
Contudo, o que chamou a atenção foi a revelação da jogadora sobre seus planos futuros. Aos 37 anos, prestes a completar aniversário em 19 de fevereiro, Marta expressou o desejo de disputar mais uma edição das Olimpíadas, em julho, em Paris.
Quando vai parar?
- A alagoana indicou que este ano poderá ser o seu último ano como jogadora profissional;
- Atualmente, Marta atua pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos;
- Jogadora já foi eleita melhor do mundo seis vezez.
A craque brasileira, durante a cerimônia Fifa The Best, emocionou-se ao falar sobre suas aspirações e o reconhecimento que recebeu da entidade máxima do futebol. A Fifa anunciou a criação do prêmio “The Best Marta” para o gol mais bonito do ano no futebol feminino, um tributo à extraordinária carreira da atleta.
O que disse Marta?
“Eu saio daqui muito motivada, quero jogar mais uma vez as Olimpíadas, e depois disso vamos encontrar as respostas, se vou seguir ou vou parar”, afirmou Marta, deixando um suspense no ar sobre o que o futuro reserva para ela no mundo do futebol.
Durante uma participação especial no Sportv, que transmitiu a cerimônia, a camisa 10 reiterou a incerteza sobre seu destino profissional.
“Esse ano será primordial para que eu tenha noção do que eu quero fazer. Quando acabar a temporada, eu vou ter algumas respostas para aquilo que eu não tenho agora. Pela minha idade, muita gente já me aposentou algumas vezes”, brincou a jogadora, mostrando leveza diante do momento de decisão que se avizinha.
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Próximos passos
Marta, que defende o Orlando Pride desde 2017, começará em março a nova temporada da National Women’s Soccer League (NWSL), que se estenderá até novembro com a disputa dos playoffs.
A atleta terá pela frente um calendário desafiador, culminando nos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto, onde espera ser convocada para representar o Brasil pela sexta vez na competição.
A jogadora destacou que, se convocada, será pelo momento e não apenas pelo histórico. “Se eu for para a seleção, não é pelo nome ou pela história, mas é pelo momento, porque na verdade quem tem que estar na seleção são as melhores no momento”, enfatizou Marta.
Reconhecimento eterno
A homenagem da Fifa, que vai além das vitórias em campo, deixou claro o impacto da jogadora no cenário esportivo e social. Marta afirmou que o prêmio “The Best Marta” é um reconhecimento para toda uma vida dedicada ao esporte, buscando igualdade, respeito e espaço para todas as mulheres.
Ao anunciar o novo prêmio, ela expressou seu desejo de que todas as mulheres se sintam representadas.