Maracanã: Justiça nega liminar ao Vasco e mantém TPU a Flamengo e Fluminense

A desembargadora Lídia de Moraes indeferiu a liminar do Gigante da Colina, pedindo a suspenção do novo TPU a favor da dupla Fla-Flu
2023-04-27 12:15:19

A desembargadora Lídia de Moraes indeferiu na última quarta-feira (27) a tentativa do Vasco de suspender o Termo de Permissão de Uso (TPU) do Maracanã a favor de Flamengo e Fluminense.

 

  • Desembargadora indeferiu tentativa do Vasco de suspender TPU a favor de Flamengo e Fluminense;

  • TPU foi renovado por mais 180 dias, passando a valer a partir desta quarta (26) até outubro de 2023;

  • Novo edital de licitação está em vias de sair, com previsão do Governo do Estado para apresentação em 40 dias;

  • Vasco pode recorrer.

 

 

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Vale lembrar que o TPU foi renovado por mais 180 dias, passando a valer a partir desta quarta (26) até outubro de 2023. A magistrada da 6ª Câmara de Direito Público ponderou alguns pontos para manter o atual TPU, renovado ininterruptamente desde abril de 2019.

 

 

Segundo informações publicadas por Danilo Dantesko no Twitter e confirmadas pelo Ge, Lídia de Moraes lembrou a pandemia de Covid-19, período em que Flamengo e Fluminense já administravam o estádio. A desembargadora citou também que o novo edital de licitação está em vias de sair, com previsão do Governo do Estado para apresentação em 40 dias. De acordo com a decisão, a não renovação do TPU poderia acarretar no “fechamento do estádio por tempo indeterminado”.

 

 

No mesmo documento, a magistrada afirmou que o Vasco tentou participar do processo de TPU depois de não mostrar interesse “ao longo dos últimos anos”, “especialmente no meio da pandemia e quando gerir o estádio do Maracanã trazia mais riscos do que vantagens”. Ainda assim, o Vasco pode recorrer.

A decisão da desembargadora ainda destaca que a medida “mais prudente, coerente e razoável” visa evitar “tumulto ou risco de dano grave à continuidade da gestão de um patrimônio histórico e cultural brasileiro, cujos prejuízos à sociedade poderiam ser irreversíveis”. Ao mesmo tempo, a magistrada faz alerta ao Governo do Estado do Rio de Janeiro para corrigir impropriedades do edital do Maracanã e dá prazo de 10 dias para prestar informações do processo.