A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas confirmou que chamará Luiz Henrique, atacante do Botafogo, para falar em bancada, sobre sua possível participação em esquemas de apostas.
O atacante apareceu na investigação feita no caso Lucas Paquetá, também com cartões amarelos, mas não foi investigado por La Liga, enquanto jogava no Real Bétis.
Na CPI
- Luiz Henrique foi convidado e por isso, pode recusar;
- O jogador teria recebido R$40 mil, em duas parcelas de R$20 mil, por conta de cartões amarelos sofridos;
- LH não foi investigado como Lucas Paquetá e, por isso, não está na mira da Polícia;
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Investigação sobre Luiz Henrique
A informação, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, diz que o nome do jogador brasileiro aparece em documento apontando informações do MP-GO e compartilhado com autoridades da Espanha.
O ofício, enviado pelo Ministério da Justiça aos promotores goianos, diz que uma investigação criminal na Espanha foi instaurada, expondo uma suposta "organização criminosa dedicada à manipulação de resultados nas apostas desportivas".
Vale destacar que o Ministério Público de Goiás foi o órgão responsável pela Operação Penalidade Máxima, realizada em 2023.
Manipulação de resultados
Segundo o documento apresentado, o atacante Luiz Henrique teria ligação com Bruno Lopez de Moura, suspeito de ser chefe de quadrilha para manipulação de resultados.
Conforme investigações realizadas pela Operação Penalidade Máxima, o empresário atuaria como intermediário entre apostadores e jogadores.
O jogador teria recebido R$40 mil, em duas parcelas de R$20 mil, por conta de cartões amarelos sofridos. Pelo esquema, os atletas seriam remunerados caso recebessem cartões amarelos durante partidas de futebol.
Como funciona a CPI
O pedido de criação da comissão foi embasado por um relatório da SportRadar, empresa especializada em analisar movimentações suspeitas em casas de apostas.
Segundo o relatório, 109 partidas de futebol brasileiro realizadas em 2023 estariam sob suspeição. A CPI contará com 11 membros titulares e sete suplentes. A formação da comissão agora depende da indicação dos membros por parte dos partidos e lideranças partidárias.
Mas já é possível adiantar que a CPI será composta por 11 membros titulares e sete suplentes, com trabalhos previstos para durar pelo menos 180 dias, podendo ser prorrogados.
Comissão semelhante na Câmara dos Deputados
A CPI criada no Senado terá um escopo de trabalho similar ao de uma comissão realizada em 2023 na Câmara dos Deputados.
A CPI da Manipulação do Futebol na Câmara, iniciada em maio do ano passado, ouviu atletas investigados pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, mas não avançou significativamente.
Vale lembrar que o encerramento da CPI da Manipulação do Futebol na Câmara dos Deputados ocorreu sem que o relatório final fosse apreciado pelos membros da comissão, após uma série de disputas e prorrogações do prazo dos trabalhos.
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