O técnico da Espanha, Luis Enrique, concedeu entrevista coletiva após a eliminação da Fúria na Copa do Mundo de 2022 para a seleção de Marrocos, nas oitavas de final do torneio disputado no Qatar. A queda foi nos pênaltis – por 3 a 0 – após empate sem gols durante os 90 minutos além dos dois tempos na prorrogação.
Na conversa com os jornalistas ainda no estádio Cidade da Educação, o treinador foi questionado sobre o que causou a queda europeia, evitou culpar seus atletas que perderam os pênaltis – um foi na trave e dois foram defendidos pelo goleiro marroquino, Bono – e disse que a única mudança (impossível) que faria seria trocar o arqueiro adversário.
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– A explicação é muito clara. Eu escolhi os cobradores, achei que eram os melhores. Se começasse de novo, eu escolheria eles de novo. Eu dou a eles a chance de escolherem depois de dois ou três chutes. Se tivéssemos outra disputa de pênaltis, só substituiria Bono, o goleiro do Marrocos – afirmou o comandante.
Arte de não saber o que fazer
O jogo que provocou a queda da Espanha na Copa do Mundo teve o roteiro de mais um jogo que nos acostumamos a assistir da seleção espanhola. Dona do jogo durante grande parte do tempo, a Fúria sofreu para furar a defesa marroquina. Enquanto os mais de 120 minutos, a Roja trocou mais de mil passes, mas teve apenas duas finalizações na meta de Bono.
Créditos: KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP via Getty Images
A falta de capacidade de furar o bloqueio marroquino foi seguida nas cobranças de pênaltis. Pablo Sarabia acertou a trave e os chutes de Carlos Soler e Sergio Busquets pararam nos braços de Bono, que apenas assistiu seus companheiros de seleção converterem três das quatro penalidades batidas para celebrar a permanência do futebol africano no Mundial de 2022.
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