O técnico da Espanha, Luis Enrique, nem parecia aquele profissional que vivia trocando farpas com a imprensa antes da Copa do Mundo após o baile da Fúria na estreia da seleção por 7 a 0, contra a Costa Rica. O tom mais leve foi visto na entrevista do treinador depois do jogo.
– Quando as coisas acontecem, o futebol se torna um esporte maravilhoso. Tivemos o controle do jogo o tempo todo, que era o objetivo, contra um adversário difícil que sabíamos que iria causar problemas. Mas fomos excepcionais no manuseio da bola e na finalização, com a mesma ideia que acompanha a Seleção há anos. A partida não termina até que o árbitro apite – afirmou o treinador em entrevista ao jornal catalão “Mundo Deportivo”, na última quarta-feira (23).
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“O único objetivo neste jogo, como nos próximos, era dominar o jogo, para isso é preciso ter a bola. Nos estruturamos para que o rival fique entediado e encontre pouco espaço. Fomos excepcionais na posse de bola, na pressão. É importante que uma equipe seja equilibrada. Os 16 que participaram foram excelentes. Mas ainda temos espaço para melhorias”, emendou Luis Enrique
Pés no chão
Apesar da exibição de gala na estreia do Mundial, o treinador fez questão de abaixar a empolgação ao redor da Fúria. Para o comandante, o oba-oba pode atrapalhar os jogadores no jogo contra a Alemanha, que pode garantir a vaga de “La Roja” nas oitavas de final.
– Somos os primeiros a começar a treinar para preparar o jogo na Alemanha. O elogio enfraquece, nós sabemos disso, e não vamos cair nessa. A ideia é jogar sempre assim, mas nem sempre vamos vencer por uma vitória esmagadora. Quem entende de futebol vê que somos um rival difícil – concluiu.