Luís Castro reclama do VAR em lance de pênalti: “Erro grave”

Português criticou duramente a atuação do VAR ao marcar pênalti de Patrick de Paula em Matheus Martins
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Publicado em 24/10/2022 às 10h12

Mesmo reconhecendo todo o esforço do Fluminense, o treinador do Botafogo, Luís Castro, considerou um erro gravíssimo do VAR ao marcar pênalti em Matheus Martins, que acabou sendo convertido por Ganso, dando início a reação tricolor.

Segundo o treinador, o atleta do Fluminense já estava caindo quando houve o contato com Patrick de Paula e, então, na sua opinião, não deveria ter sido marcado infração.

– Falar do pênalti é falar do momento decisivo do jogo. Claramente não é pênalti. Tinham três grandes equipes em campo, o Fluminense, o Botafogo e a equipe de arbitragem. Não sei o que se passou. O jogador quando bate no Patrick está em queda. Quem provoca a queda do jogador do Fluminense? Ninguém. Quando ele bate na perna do Patrick, já está em queda. Ninguém joga futebol deitado. Portanto, para mim é claro, não é pênalti, é erro grave do VAR. Devia haver o VAR do VAR. Devia haver uma fiscalização quando o VAR não está em condições, e dessa vez não esteve em condições de analisar. Se analisaram, não podem dizer algo diferente do que eu disse.

Qual a estratégia contra o Fluminense?

Ao analisar a partida, o português afirmou que sua equipe, especialmente no primeiro tempo, conseguiu eliminar a principal qualidade do rival, que era ficar com a bola nos pés.

– Tivemos uma boa postura, fomos uma equipe bastante organizada, que sabia o que queria do jogo. Conseguimos tirar a bola do Fluminense, conseguimos tirar algum tempo deles, o Fluminense normalmente tem a posse bem elevada. No segundo tempo, abrimos ainda com supremacia, até os 30 minutos quando ficou 2 a 1. E, a partir daí, foi de frente. Há uma equipe que cresce mais, o Fluminense, mesmo assim conseguimos sair e chegar à frente, não como queríamos. É um grande jogo do Botafogo, é um jogo que sentimos uma injustiça mas temos de dar mérito ao Fluminense pela forma como reagiu.

Confira a íntegra da entrevista de Luís Castro:

Patrick de Paula

– A equipe do Botafogo são todos. O Patrick nunca jogará sozinho em campo, assim como nenhum jogador do Botafogo. O Patrick fez o trabalho dele. Parabéns ao Patrick pelo trabalho que fez, parabéns pela minha equipe pelo trabalho que fizeram. Seremos sempre uma família em campo. É isso que trabalhamos todos os dias. Temos o trabalho mental para o jogo. Nossa equipe joga em qualquer estádio do mundo, contra qualquer adversário para ganhar e sempre como uma família. Juntamente com a nossa torcida, com o nosso staff. O Patrick nos representou bem junto com os nossos colegas naquilo que a gente pretendia, que era ganhar o jogo.

O jogo e as críticas ao VAR

– Sabíamos que o Fluminense nos levava ao corredor direito para depois procurar o interior e criar situações de gol. Isso normalmente é feito com três homens. Então teríamos que marcar. Conseguimos bloquear muitas vezes. No início do jogo isso não feito de forma tão eficaz, estávamos um pouco precipitados, não tínhamos a paciência para esperar o momento certo para atacar o Fluminense.

– Felizmente, o gol validou aquilo que dissemos aos jogadores. Ganhamos tempo para posicionar melhor nossos jogadores de ataque, que não estavam bem posicionados por terem que defender o Fluminense, que nos levava muito ao corredor. Isso é o lado estratégico do jogo, em função daquilo que é o adversário, mas também daquilo que queremos do jogo. Nem sempre conseguimos, mas hoje penso que conseguimos. Uma pena aquele momento do jogo, que vira completamente o jogo, um pênalti injusto marcado a favor do Fluminense.

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Jornalista esportivo apaixonado por trazer as últimas notícias, análises e histórias emocionantes do mundo esportivo para uma audiência diversificada. Comprometido...