Lewis Hamilton sai em defesa de jogadores da França que sofreram ataques racistas

França foi vice-campeã mundial pela segunda vez na história, sendo derrotada nos pênaltis para a Argentina após um empate por 3 a 3 com bola rolando.
Publicado em 23/12/2022 às 01h16

Depois do vice-campeonato da França na Copa do Mundo do Catar, dois jogadores em específico sofreram ataques racistas: o volante Aurélian Tchouaméni e o atacante Kolo Muani. O primeiro desperdiçou uma das penalidades que culminou com o título da Argentina, e o outro perdeu um gol no último minuto da prorrogação, parando em Emiliano Martínez.

Em suas redes sociais, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, saiu em defesa dos franceses, colocando-se contra a atitude dos torcedores que os xingaram na internet: “Estou enojado, mas não surpreso. Tchouameni e Kolo Muani deixaram tudo em campo. Eles são heróis para muitas pessoas e merecem respeito”.

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França terminou a final com 10 jogadores negros em campo

Aos seis minutos do primeiro tempo da prorrogação, o técnico francês Didier Deschamps fez uma substituição, tirando Rabiot e colocando Fofana. A partir de então, todos os 10 jogadores de linha da França eram negros. O único branco na equipe que estava em campo era o goleiro Hugo Lloris.

Muitos jogadores franceses têm ascendência africana e são filhos de imigrantes, ou mesmo nasceram em outros países, mas nasceram e foram criados na França. Os Bleus terminaram a final da Copa do Mundo com a seguinte escalação: Lloris; Konaté, Disasi, Upamecano e Camavinga; Tchouaméni, Fofana e Thuram; Coman, Mbappé e Kolo Muani.