Depois do vice-campeonato da França na Copa do Mundo do Catar, dois jogadores em específico sofreram ataques racistas: o volante Aurélian Tchouaméni e o atacante Kolo Muani. O primeiro desperdiçou uma das penalidades que culminou com o título da Argentina, e o outro perdeu um gol no último minuto da prorrogação, parando em Emiliano Martínez.
Em suas redes sociais, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, saiu em defesa dos franceses, colocando-se contra a atitude dos torcedores que os xingaram na internet: “Estou enojado, mas não surpreso. Tchouameni e Kolo Muani deixaram tudo em campo. Eles são heróis para muitas pessoas e merecem respeito”.
VEJA TAMBÉM:
++ Edmundo volta aos comentários e participará de transmissões da Copa Libertadores em 2023
++ Gabriel Martinelli está próximo de renovar o contrato com o Arsenal
++ Fim da era Messi x CR7 em Copas do Mundo: está nascendo uma “rivalidade” entre Mbappé e Haaland?
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
França terminou a final com 10 jogadores negros em campo
Aos seis minutos do primeiro tempo da prorrogação, o técnico francês Didier Deschamps fez uma substituição, tirando Rabiot e colocando Fofana. A partir de então, todos os 10 jogadores de linha da França eram negros. O único branco na equipe que estava em campo era o goleiro Hugo Lloris.
Sir Lewis standing for black French players who are getting abuse on social media! It's so heartbraking to see 💔 Racism is the ugliest of all traits! pic.twitter.com/xxrty06m6v
— Hamilton Insights (@LH44_insights) December 21, 2022
Muitos jogadores franceses têm ascendência africana e são filhos de imigrantes, ou mesmo nasceram em outros países, mas nasceram e foram criados na França. Os Bleus terminaram a final da Copa do Mundo com a seguinte escalação: Lloris; Konaté, Disasi, Upamecano e Camavinga; Tchouaméni, Fofana e Thuram; Coman, Mbappé e Kolo Muani.