Nesta quarta-feira (18), a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras e que tem como dona a presidente do clube, Leila Pereira, rompeu oficialmente as relações com a Mancha Verde, principal torcida organizada do Verdão. Segundo o jornalista Danilo Lavieri, em seu blog no portal UOL, a marca da empresa de crédito pessoal não aparecerá no Desfile das Escolas de Samba de São Paulo.
A Crefisa patrocina a escola de samba da Mancha Verde desde 2016, quando as empresas de Leila Pereira passaram a ter mais espaço na camisa do Palmeiras, e a empresária tornou-se conselheira do clube. A Mancha Verde foi campeã da Divisão Especial do Carnaval de São Paulo duas vezes no período: em 2019, com enredo homenageando Aqualtune, e em 2022, com tema “Planeta Água”.
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Veja quanto a Crefisa investiu na Mancha Verde em 2022
Segundo Danilo Lavieri, a Crefisa investiu R$ 3,7 milhões na Mancha Verde para o Carnaval de 2022, por meio da Lei Rouanet. O investimento era para a temporada de 2021, mas, devido à pandemia de Covid-19, o dinheiro foi utilizado pela escola de samba no ano passado. Em 2022, Leila Pereira deu a entender que cancelaria o patrocínio à Mancha Verde, mas acabou voltando atrás posteriormente.
ENCONTRO MARCADO!
Quinta-feira é dia de ensaio geral! 🤩
E a comunidade da Mancha está representando muito
Esperamos você, a partir das 18h30, em nossa quadra.
Entrada gratuita para todos pic.twitter.com/ThJmpEqasT
— GRCES MANCHA VERDE (@MANCHACARNAVAL) January 17, 2023
Quando Paulo Nobre era presidente, o Palmeiras rompeu institucionalmente com as torcidas organizadas, depois de um episódio ocorrido em 2013. Na volta de uma derrota para o Tigre, na Argentina, os jogadores palmeirenses foram hostilizados no aeroporto, levando o ex-cartola a tomar essa atitude. No entanto, foi feita uma reaproximação na gestão de Maurício Galiotte, o que foi mantido quando Leila Pereira assumiu o cargo, em dezembro de 2021.