A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, comentou nesta terça-feira (5) os episódios que marcaram o fim do clássico com o São Paulo no último domingo, no estádio do Morumbis. O Choque-Rei terminou empatado em 1 a 1.
A mandatária do clube alviverde detonou a postura do rival depois da partida. O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, chegou a xingar o treinador palmeirense, Abel Ferreira.
Leila Pereira fala
- Leila Pereira comentou as polêmicas do clássico entre São Paulo e Palmeiras
- Presidente do clube alviverde criticou a postura de Carlos Belmonte
- Diretor de futebol do São Paulo xingou o técnico Abel Ferreira
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Abre aspas
“Futebol é entretenimento, uma atividade familiar. Tem que começar por nós coibir esse tipo criminoso de rivalidade. Como se coíbe? Respeitando o seu adversário, não dando esse ataque histérico que o São Paulo deu. O dirigente que fala uma coisa e age de outra forma", disparou Leila Pereira em entrevista ao site GE.com.
“Você fica bem com a torcida conquistando títulos, pagando as contas em dia, tendo atletas respeitando porque honra os compromissos. Não existe mais no século 21, não cabe mais os cartolas do passado que gritavam, batiam na mesa. Isso não existe mais", criticou a presidente do Palmeiras.
Críticas a Carlos Belmonte
Indignada com os acontecimentos do último domingo, Leila Pereira buscará proibir a presença de Carlos Belmonte em jogos do Palmeiras como mandante. Em nota na segunda-feira (4), o clube alviverde afirmou que os ataques proferidos contra o técnico Abel Ferreira foram xenófobos, e que foram utilizadas “palavras baixas".
Entrevista exclusiva!
Leila Pereira diz que Carlos Belmonte, dirigente do São Paulo, é "persona non grata" no Palmeiras e fala sobre acontecimentos no Morumbi após o último clássico pic.twitter.com/A1J3U0byij— ge (@geglobo) March 6, 2024
“Vi o vídeo horrível do senhor Carlos Belmonte xingando o nosso treinador e acho que tudo na vida a gente tem que refletir primeiro antes de falar. Por isso que estou aqui hoje, com a cabeça fria, dizendo que espero que as autoridades tenham uma atitude exemplar, punindo o Belmonte para que isso não aconteça novamente", afirmou Leila.
“Vou conversar com meus advogados que eu gostaria até que ele não fosse mais no Allianz. É uma persona non grata nos nossos ambientes. Temos que coibir essa violência insana, e nós como dirigentes temos que ser os primeiros a levantar essa bandeira", complementou a dirigente.
Elogios a Abel Ferreira
Leila Pereira defendeu Abel Ferreira e condenou com veemência as ofensas que foram feitas ao treinador português.
“No fundo eu acho que tudo é despeito, inveja do trabalho ímpar do Abel aqui no Brasil. Tenho orgulho imenso, poder contar com o Abel por tanto tempo. Vou ser candidata à reeleição e, se for reeleita, meu trabalho vai ser manter o Abel até o último dia do meu mandato", garantiu.
“Está totalmente adaptado, tem ligação muito forte conosco. Atacar gratuitamente um treinador… Se acham que o Abel está procedendo de uma forma que acham que não seja correta com arbitragem, a arbitragem que tem que dizer", prosseguiu.
Conversa com Julio Casares?
Na entrevista ao GE.com, Leila Pereira afirmou que o presidente do São Paulo, Julio Casares, não a procurou para falar sobre as polêmicas do clássico. A dirigente ainda lamentou que a rivalidade entre as equipes ultrapasse o limite do campo.
“Eu não tenho que procurá-lo (Julio Casares). Ele quem tem que me procurar, eu fui desrespeitada na casa dele. Ele teria que me procurar e ainda pedir desculpas públicas. Quero desculpas públicas e o comprometimento de que isso não vai acontecer mais", salientou.
“A rivalidade é só dentro de campo, ou deveria ser. Com todos os outros clubes a rivalidade é dentro de campo e não pode deixar que isso transborde para fora porque é perigoso. Fora de campo tem que existir o respeito", enfatizou.
“Da minha parte, a rivalidade continua dentro de campo. Eu tenho profundo respeito por todo torcedor, todos os jogos que vou no Morumbi, torcedores do São Paulo me param para tirar foto", contou.
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