O lateral-esquerdo Egídio foi um dos principais jogadores da sua posição durante o bicampeonato brasileiro do Cruzeiro em 2013 e 2014 e relembrou uma conversa descontraída com o ex-atacante Dagoberto, outro destaque do elenco celeste comandado por Marcelo Oliveira.
– O time estava muito bem armado pelo Marcelo Oliveira, era gostoso de jogar. O Dagoberto chegava no vestiário e perguntava: “vamos ganhar de quanto hoje?”, quem quer que seja. “Se vierem para cima, vão tomar dois ou três rápido. Se ficar lá atrás, é questão de tempo, porque vai tomar também”. Era mais ou menos assim – relembrou Egídio em entrevista ao podcast “Charla”.
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“2013 e 2014 foram apostas (da diretoria). O Gilvan (de Pinho Tavares, presidente do clube na época) deu carta branca para o Alexandre Mattos, que contratou 16 jogadores. O Diego Souza veio nessa leva, a volta do Henrique, Dagoberto, Borges… Reformulou o elenco e era um timaço. Quando o DS (Diego Souza) se apresentou, falou: “Se esse time der liga, vamos ganhar tudo”. A gente foi campeão brasileiro, o Mattos segurou todo mundo e fomos bicampeões”, relembrou o lateral.
Auge no Cruzeiro e livre no mercado
Após duas passagens com a camisa cruzeirense, o lateral coleciona 209 jogos pela Raposa e marcou cinco gols pelo clube. Além do bicampeonato de 2013 e 2014, Egídio também levantou a Copa do Brasil de 2018 e foi tricampeão mineiro (2014, 2018 e 2019).
Créditos: Alexandre Schneider/Getty Images
Aos 36 anos e ainda em atividade, Egídio está livre no mercado e busca um novo clube após viver altos e baixos e deixar o Alto da Glória ainda no fim da última temporada.
