A Justiça brasileira não encontrou o ex-jogador Robinho em seus endereços na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Os locais nos quais o ex-atleta poderia ser encontrado foram repassados pelo Ministério Público Federal (MPF), mas três deles não têm qualquer sinal de presença de Robinho.
O brasileiro foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro, em última instância no país, em 2022. Em novembro do ano passado, a Justiça da Itália pediu a extradição de Robinho, mas a solicitação foi negada pelo Ministério da Justiça do Brasil, já que a Constituição Brasileira proíbe a extradição de cidadãos brasileiros (artigo 5).
VEJA TAMBÉM:
++ STJ nega pedido de apreensão do passaporte de Robinho, condenado por estupro na Itália
++ Amigo de Robinho também poderá cumprir pena por estupro no Brasil; entenda
++ Ministério Público defende prisão de Robinho e entrega endereços do ex-jogador
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Um dos endereços estaria errado
Com isso, a alternativa da Itália para fazer com que o ex-jogador cumpra a pena, foi pedir para que Robinho seja preso em território brasileiro.
A busca pelo ex-atleta tem como intuito notificá-lo oficialmente sobre a abertura do processo referente à transferência da pena, estipulada na Itália, para o Brasil.
O MPF repassou dois endereços em São Vicente, um em Santos e um no Guarujá. Dos quatro, o que tem mais precisão de busca é o do Guarujá, local onde Robinho possui uma propriedade em um condomínio de luxo fechado. Nos outros encaminhados, não moram nem o ex-jogador, nem parentes ou amigos. Inclusive, um dos endereços de São Vicente estaria incorreto, indicando uma rua inexistente.
Um dos endereços mais conhecidos de Robinho em Santos, uma cobertura localizada no bairro da Aparecida, não foi incluído na lista enviada pelo MPF. O local era frequentemente visitado pelo ex-jogador antes da condenação, mas nas últimas semanas, Robinho não estaria aparecendo lá.