A Justiça de São Paulo rejeitou, nesta quinta-feira (30), um pedido feito pela Multiplan, empresa que comprou parte das ações do Diamond Mall do Atlético-MG, para retirar uma hipoteca do shopping center. De acordo com a juíza Camila de Azevedo, a Multiplan não faz parte do processo movido por André Cury contra o Galo e aconselhou a empresa a iniciar um novo processo se julgar necessário.
“Se, por ventura, algum prejuízo remanesce à Multiplan por força do contrato de arrendamento e demais títulos emitidos, deve se valer dos meios próprios para discussão, em que figure como parte legítima e interessada para tal, sendo vedada tal discussão nos autos da execução – até porque eventualmente será necessária a instauração de dilação probatória, incompatível com o rito”, afirmou a juíza.
VEJA TAMBÉM:
++ América-MG x Atlético-MG: ingressos começam a ser vendidos nesta quinta; veja detalhes
++ Atlético-MG e América-MG já se enfrentaram pela Libertadores; relembre
++ América-MG x Atlético-MG: FMF define árbitro para o jogo de ida da final do Mineiro
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
Entenda o caso
Após comprar 24,95% das ações do Diamond Mall por R$ 170 milhões no início deste mês, a Multiplan depositou em juízo R$ 14,2 milhões ao empresário André Cury como pagamento de uma dívida do Atlético-MG. Com o pagamento, a empresa pediu para a Justiça retirar uma hipoteca judiciária da matrícula do shopping.
A hipoteca foi feita para pagar uma dívida do Galo com a Link Assessoria Esportiva, de André Cury, pela contratação do jogador Erazo, do Estoril, de Portugal. A empresa de Cury emprestou 1,1 milhão de euros ao clube mineiro para realizar a transferência do atleta. O empresário, agora, cobra R$ 74 milhões do Atlético-MG em 28 processos diferentes, envolvendo diversos jogadores, como Guilherme Arana, Luan, Lucas Pratto, Marcos Rocha, Vina, Rómulo Otero, Eduardo Vargas, Rosinei, Maicosuel, Dylan Borrero, José Welison, David Terans, Leandrinho, Denilson, Mansur e Rafael Dudamel.
