Depois de rescindir o contrato com o Corinthians de forma antecipada, o atacante Júnior Moraes soltou o verbo contra a diretoria nesta segunda-feira (19), em entrevista ao podcast “Denílson Show”, do ex-jogador Denílson e do jornalista Chico Garcia.
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O que aconteceu?
> Júnior Moraes começou falando de uma reunião que teve com o diretor de futebol Alessandro Nunes: “Quando chega o Luxemburgo num momento muito tenebroso, ele teve que tomar algumas decisões, então comunicou à diretoria que não ia me usar. Alessandro me chamou na sala e falou que tinha interesse em fazer a rescisão de contrato. Eu falei: tudo bem, vamos chegar num acordo. Me formaliza tudo o que vocês têm para me pagar, que são 12 salários atrasados e todas as parcelas de fundo de garantia. Eles pagavam a CLT, mas todas as outras, que dava mais que a metade do contrato, eu estava sem receber. Falei: me passa o que eu tenho direito, posso abrir mão de boa parte para fazer o acordo”.
> “Ele não formalizou por e-mail, os dias passaram, eu ia para falar com ele, mas ele não conseguia falar, depois tinha viagens. Tivemos uma segunda conversa e ele disse que não tinha como fazer acordo. Na terceira vez, entrei na sala, estava Duilio e Alessandro. Quando fui falar, ele atendeu um telefonema e disse que ia demorar. Fiquei 20 dias indo treinar afastado. Entendi que as coisas não iam caminhar. Conversei com meu advogado e decidi entrar com ação”, completou Júnior Moraes.
> O atacante ainda falou sobre as declarações de Alessandro, que o chamou de “mentiroso” após a derrota para o América-MG, em Belo Horizonte: “Entendo que o Alessandro vive momento difícil no clube de muita pressão, numa conversa ele me falou disso, de um lado pessoal que ele está vivendo também difícil na casa dele, entendo que pode desestabilizar, mas faltar com respeito com a minha pessoa, isso não (…) Ele poderia me criticar por não ter feito gols, por não ter sido a melhor contratação, faz parte. Mas falar do pessoal, de coisas que nem são verdades. Ele passou do limite. Cumpri com minha obrigação até o último dia”.