Com o Brasil fora da Copa do Mundo, muitos torcedores decidiram “adotar” Argentina ou França na final do domingo, 18, no Lusail. Em evento promovido pela Fifa, em Doha, nesta quinta-feira, 15, o ex-goleiro Júlio César negou com veemência qualquer possibilidade de apoiar a Albiceleste. O arqueiro da seleção brasileira em 2010 e 2014 disse que torcer para os rivais é “hipocrisia”.
“É óbvio, como brasileiro tenho que torcer para a França. Adoro o Messi, para mim ele é incrível e sensacional. Tem essa rivalidade gostosa de Brasil x Argentina. Se tivesse Brasil na final, os argentinos também torceriam para a França. Não vamos ser hipócritas nesse momento né, gente? Mas obviamente os amantes do futebol que não são brasileiros estão torcendo para a Argentina levar essa Copa pela carreira linda que vem construindo até então”, disse o ex-goleiro.
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Júlio César elogia atuação de Alisson na Copa do Mundo
Durante o evento, Júlio César ainda foi questionado sobre a participação de Alisson na Copa do Mundo do Qatar. Ele tratou de elogiar o compatriota e, na sua concepção, o arqueiro do Liverpool justificou a titularidade. Assim como o atual goleiro da seleção brasileira, o ex-Flamengo também disputou duas edições do Mundial entre os 11 iniciais.
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— Copa do Mundo FIFA 🏆 (@fifaworldcup_pt) December 14, 2022
“Eu acho que, num todo, o Alisson fez uma Copa bacana, nas duas primeiras partidas não foi muito testado, quase não teve chute no gol, na terceira partida entrou o Ederson, e contra a Coreia ele fez um partidaço. As defesas contra a Coreia só mostraram o porque ele estava vestindo a camisa 1 do Brasil, porque é o titular do Tite. Ninguém teve dúvidas do por que ele estava sendo titular”, concluiu.
Hoje com 43 anos, Júlio César foi considerado um dos melhores goleiros do mundo quando atuava na Inter de Milão. Em sete anos no clube italiano, o ex-jogador conquistou Campeonato Italiano (5x), Copa Itália (3x), Liga dos Campeões (1x), Supercopa Italiana (4x) e Mundial de Clubes (1x). Já pela seleção brasileira, ganhou Copa das Confederações (2009 e 2013) e Copa América (2004).
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