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Jorginho diz ser contra técnico estrangeiro na seleção brasileira

Ex-jogador afirmou que técnicos estrangeiros não têm condições de treinar seleções tradicionais como a brasileira
2023-01-05 20:00:04

Após Tite deixar o comando da seleção brasileira em dezembro de 2022, depois da eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar para a Croácia, começaram as especulações sobre quem seria seu substituto. Com o sucesso de diversos treinadores estrangeiros em clubes no futebol brasileiro, surge a questão: está na hora da seleção também ter um técnico nascido em outro país?

Para Jorginho, que venceu a Copa do Mundo de 1994 e hoje atua como treinador, a resposta é não. O ex-jogador acredita que o cargo de técnico da seleção nacional precisa ser ocupado por um brasileiro:“A seleção brasileira foi campeã com treinadores brasileiros. Ela é para ser treinada por um treinador brasileiro”, disse ele.

 

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Técnico estrangeiro apenas em clubes

Jorginho afirmou também que não apenas o Brasil, mas todas as seleções “tradicionais” do futebol, não têm condições de serem treinadas por técnicos nascidos em outros países. “Seleções como Brasil, Argentina, Itália, Alemanha, Espanha, não têm a menor condição de ter um técnico estrangeiro. Tem que ter um treinador de seu país”, falou o ex-jogador.

Para o profissional, porém, não há problemas em clubes contratarem técnicos nascidos em outros países. “Sem qualquer tipo de problema com treinador estrangeiro. Fui técnico estrangeiro duas vezes, acho que é saudável ter uma forma diferente de jogar, alguns sistemas e tipos de treinos diferentes. É importante e nos enriquece. Mas a seleção brasileira… ela é para ser treinada por um treinador brasileiro”, concluiu Jorginho.

Como curiosidade, exatamente metade dos times na Série A do Campeonato Brasileiro, neste momento, têm técnicos nascidos em outros países:

  • Atlético-MG: Eduardo Coudet (argentino)
  • Bahia: Renato Paiva (português)
  • Botafogo: Luís Castro (português)
  • Bragantino: Pedro Caixinha (português)
  • Coritiba: António Oliveira (português)
  • Cruzeiro: Paulo Pezzolano (uruguaio)
  • Cuiabá: Ivo Vieira (português)
  • Flamengo: Vítor Pereira (português)
  • Fortaleza: Juan Pablo Vojvoda (argentino)
  • Palmeiras: Abel Ferreira (português)

 

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