Jogadores do Rio Grande do Sul perdem casas nas enchentes e relatam “cenário de guerra”

Três jogadores relatam como a água começou a subir rapidamente em suas casas e em questão de segundos, perderam tudo
Publicado em 07/05/2024 às 15h16

A situação do Rio Grande do Sul está bem delicada por conta das enchentes causadas pelas chuvas pelo rio Guaíba. Muitos já perderam suas casas, dentre alguns, jogadores de futebol de times menores do estado.

O lateral-direito Itaqui, do Monsoon, o centroavante Patrick, atualmente sem clube, e o volante Lucas Oliveira, do Novo Hamburgo, em três cidades diferentes da região metropolitana de Porto Alegre perderam as suas casas para as enchentes.

Jogadores do Rio Grande do Sul perdem casas nas enchentes

  • Situação do Rio Grande do Sul está bem delicada por conta das enchentes;
  • Muitos já perderam suas casas, dentre alguns, jogadores de futebol de times menores do estado;
  • O lateral-direito Itaqui, do Monsoon, o centroavante Patrick, atualmente sem clube, e o volante Lucas Oliveira, do Novo Hamburgo.

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Jogadores relatam cenário de guerra

Volante Lucas Oliveira

“Sempre quando chove muito o campo fica completamente alagado e vai saindo pelas ruas. Na quinta, dia 2 de maio, a água veio subindo e não parou mais. Foi ali que começou a entrar dentro de casa e alagou o bairro todo, algo que nunca tinha acontecido."

Lateral Itaqui

“Houve um pedido de evacuação da prefeitura no começo da noite, eu tirei minha esposa e meu filho. Fiquei na casa e, por volta das 4h, a água ainda não tinha chegado e, mesmo assim, eu tirei o carro para um lugar mais alto. Por volta das 6h, nossa casa começou a ter um pouco de água e às 7h já saímos com água praticamente na cintura. Depois, as imagens que a gente recebe é de água batendo no teto em questão de horas."

“A velocidade da água foi muito, muito rápida. O cenário lá é de guerra, é desolador." Voltei na casa para levantar os móveis, em um pensamento de prevenção pois é uma área que nunca foi atingida. Pensei que na pior das hipóteses entraria água no pátio ou mesmo um pouco na casa. Mas jamais que fosse chegar ao teto."

Patrick que teve passagem pelas categorias de base do Internacional em 2019 e Novo Hamburgo

“O pessoal comunicou às 5 horas da manhã de sexta que tinha previsão de alagamento, mas saí de casa, olhei e estava tudo bem. Às 8 horas, meu cunhado chegou para nos buscar. O parto da minha filha seria no sábado, não no domingo como foi."

“Não fazíamos ideia de quanto a água ia subir. Então, arrumamos o básico e saímos. Minha esposa foi para casa dele e eu saí para rua pra ajudar o pessoa que tinham sido atingidos. Quando eu fui ver, meu cunhado estava me ligando, pedindo para voltar que já estava alagando. Quando cheguei estava tudo alagado. Foi o tempo de levantar algumas coisas, jogar umas roupas da minha filhinha e ir embora."

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