Após a decisão de não utilizar o Allianz Parque até que a troca do gramado seja feita pela WTorre e pela Soccer Grass, o Palmeiras solicitou à Federação Paulista de Futebol (FPF) a mudança de local para o Derby Paulista, contra o Corinthians, no próximo dia 18 de fevereiro (domingo).
Antes de voltar a mandar seus jogos no estádio, os atletas do Verdão deverão testar o novo gramado para, então, aceitar retornar ao Allianz (veja previsão de retorno). A partida contra o Mirassol, no dia 24 de fevereiro (sábado), também deve ter o local alterado. O Palmeiras está mandando as partidas na Arena Barueri.
Gramado do Allianz Parque gera críticas
- Na segunda-feira (29), a WTorre anunciou que irá realizar a troca do gramado após a reclamação do Palmeiras. Não há prazo para a conclusão.
- A Real Arenas, empresa responsável pela administração do Allianz, afirma que o que precisa trocar imediatamente é o composto termoplástico do gramado sintético do estádio.
- O Palmeiras irá disputar algumas rodadas do Campeonato Paulista na Arena Barueri, até a troca do gramado.
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Mudança de local
O Palmeiras pediu pela mudança de estádio para a partida contra o Corinthians, no próximo dia 18 de fevereiro. O duelo deve acontecer na Arena Barueri, local que está recebendo as partidas com mando do Verdão até que o gramado do Allianz Parque seja trocado.
A tendência é que o jogo contra o Mirassol, no dia 24 de fevereiro, também aconteça na Arena Barueri, mesmo com a previsão de entrega estipulada pela WTorre e Soccer Grass sendo antes do duelo (veja aqui quando o Palmeiras deve voltar a jogar no Allianz Parque).
O Verdão ainda não formalizou o pedido de mudança de local para o duelo com o Mirassol. No entanto, o Regulamento Geral da FPF estabelece que as equipes definam o mando das partidas com 10 dias de antecedência.
Por conta disso, não haveria tempo hábil, já que o gramado teria que estar pronto, aprovado pelo clube e pelos órgãos competentes até, no máximo, 14 de fevereiro.
Palmeiras irá ouvir jogadores antes de decidir sobre retorno
Antes de retornar oficialmente ao Allianz Parque, o Palmeiras pediu para que houvesse treino no campo do estádio. O clube quer testar o gramado após a manutenção e ouvir os atletas. O posicionamento dos jogadores será fundamental para a decisão, já que os mesmos relataram insegurança em janeiro.
Entenda a polêmica do gramado do Allianz Parque
Interditado desde 2 de fevereiro pela Federação Paulista, o gramado do Allianz Parque recebeu críticas de jogadores e técnicos pelas condições em que estavam.
Antes mesmo da interdição, o Palmeiras informou, após o Clássico da Saudade, contra o Santos, que não iria utilizar o estádio até que a troca do campo fosse realizada pela WTorre, empresa responsável pela administração do local.
De acordo com um laudo técnico solicitado pela WTorre, o termoplástico não suporta as altas temperaturas da cidade de São Paulo. O mais adequado, no momento, é trocar o material. A informação é do portal ge.globo.
A troca será feita pela Soccer Grass, empresa com a qual o Palmeiras rescindiu o contrato no último dia 29 de janeiro. A parceria com a WTorre, no entanto, continua, então a empresa segue como responsável pelo gramado do Allianz Parque.
A massa que ficou presa nas chuteiras dos jogadores durante as partidas é o composto termoplástico, que sofreu deformações por conta das altas temperaturas.
Em 2020, foram aplicadas quase 54 toneladas deste produto no local. Visualmente, o termoplástico parece uma borracha, mas tem outra composição e é oco por dentro, o que também ajuda para evitar acúmulo de água.
Mudança para cortiça
A cortiça é autorizada pela FIFA e atletas aprovam o material. A WTorre optou por mudar o material, já utilizado no Nilton Santos, por achar mais adequado no momento.
A empresa também avaliou que as outras duas camadas que compõem o gramado (Shock Pad e tapete de grama sintética) estão em boas condições, dentro do prazo de validade e ainda não precisam de uma manutenção.
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