O Atlético-MG ficou no empate por 1 a 1 com o Millonarios, na Colômbia, pelo jogo de ida da terceira fase da Libertadores, no estádio El Campín – em Bogotá – e na visão de jogadores do Galo, a busca pela vitória foi atrapalhada pela altitude da capital colombiana, que fica aproximadamente 2600 metros acima do nível do mar.
– Apesar de todas as dificuldades que enfrentamos, jogamos melhor. A altitude, que falei antes que não prejudicava, acabou atrapalhando um pouco na respiração. Em um lance de bola parada, fizeram o gol, e temos que melhorar isso. Poderíamos ter vencido, mas o futebol não tem merecimento… A velocidade da bola fica diferente, você se sente fadigado mais rápido, dá dois ou três piques e sente mais. No final, foi difícil sair jogando porque o time já estava cansado e tivemos que jogar com bola mais longa – analisou o goleiro Everson.
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“Sentimos um pouco a altitude. Ontem, quando fizemos o último treinamento, conversamos sobre isso e sabíamos que deveríamos deixar tudo em campo e quem entrou fez um grande esforço e esteve bem para ajudar. Temos um jeito de jogar dentro e também fora de casa e, como disse nosso treinador, é seguir trabalhando forte, para colhermos muitas coisas boas”, comentou o lateral-direito Saravia.
Mudança de discurso
A reclamação de Everson sobre a altitude vem literalmente horas depois de afirmar que o efeito não seria um problema para o time de Eduardo Coudet. Um dia antes da bola rolar no El Campín, o arqueiro afirmou que um resultado negativo no jogo de ida da terceira fase não poderia ser justificado pela altitude.
– A altitude é sempre um fator que atrapalha, principalmente os brasileiros. Creio que na Colômbia não atrapalha tanto quanto em La Paz e em Quito, por exemplo. Aqui isso não vai nos afetar. Estamos bem preparados. Fizemos uma boa pré-temporada de 30 dias, com muitos trabalhos físicos. Acredito que a altitude não vai nos atrapalhar contra o Millonarios – afirmou o arqueiro na última terça-feira (7).