A globalização, aliada a outros fatores como a colonização e a imigração, traz um fenômeno peculiar nas convocações das seleções para a Copa do Mundo de 2022. Muitos países contam com jogadores nascidos em outras nações. Esses atletas conseguiram a nacionalidade do país diferente do local de nascimento e defenderão essas pátrias no mundial do Qatar.
O Marrocos é o país que conta com o maior número de “imigrantes”, 14 atletas. Três nasceram na França, o mesmo número de nascidos na Bélgica e na Holanda. Outros dois jogadores são naturais da Espanha, enquanto um veio da Itália e outro do Canadá. A maioria dos países citados tem um número elevado de imigrantes marroquinos e, em regra, os jogadores naturalizados são filhos de pessoas nascidas originalmente no Marrocos.
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Tunísia e Senegal, com 12 atletas nascidos fora do país, são outras seleções que contam com muitos jogadores “estrangeiros”. A maioria desses desportistas são franceses, país que colonizou estas nações. O Qatar, país sede da Copa do Mundo, também é uma nação formada por muitos imigrantes, que vão trabalhar no local. Ao todo, dez jogadores dos anfitriões nasceram em outros países.
As seleções de Camarões, Gana, Qatar, Espanha, Portugal e Alemanha também contam com jogadores nascidos na França, que totaliza 38 naturalizados em seleções diversas da francesa.
A seleção brasileira não tem nenhum jogador nascido fora do Brasil. Contudo, Portugal conta com três atletas “brasileiros” no elenco. Os meias Otávio e Matheus Nunes, além do zagueiro Pepe, se naturalizaram portugueses durante a carreira esportiva.