Gabriel Menino, meio-campista do Palmeiras, deve ser investigado novamente acusado de manipular resultados no futebol. A decisão foi tomada pela CPI das Apostas Esportivas, no Congresso Nacional. Logo que a comissão foi instaurada, o convite para ouvir Gabriel irritou o clube e o próprio jogador, resultando na retirada do requerimento. Desta vez, além do atleta, o treinador Abel Ferreira e a presidente do Verdão, Leira Pereira, também devem ser ouvidos. As informações são do UOL.
O que você precisa saber
- O novo requerimento para ouvir Gabriel Menino foi encaminhado pelo deputado federal Adil Filho (Republicanos-MA).
- Pelo pedido, a comissão deve analisar um lance do jogo Palmeiras x Vasco, válido pela segunda rodada do Brasileirão. Nele, o meio-campista chuta a bola para a lateral.
- A justificativa do requerimento, segundo o autor, são notícias veiculadas na imprensa sobre o possível envolvimento de Gabriel Menino no esquema de manipulação. No entanto, não há indícios sobre o jogador.
- Adil Filho ainda solicitou informações dos sites de apostas esportivas, mas não citou quais deseja ouvir.
- Ainda não há data para o requerimento passar por votação no plenário.
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Razões para ouvir Abel e Leila
Abel Ferreira e Leila Pereira foram requeridos pelo deputado Danilo Forte (União-CE). Para ouvir o técnico, o parlamentar apresentou justificativa de “prestar informações sobre fatos relacionados com o envolvimento de jogadores do Palmeiras na manipulação das partidas de jogos de futebol”.
Já o argumento para ouvir Leila Pereira “se baseia em fatos relevantes e preocupantes relacionados ao esquema de fraude em apostas esportivas descoberto pela Polícia Federal na operação Penalidade Máxima II”.
Até o momento, na segunda fase da operação, nenhum jogador do Palmeiras está sendo investigado e o português é o único técnico envolvido entre os 213 requerimentos apresentados.
Na reunião desta quarta-feira (21) estão 25 requerimentos incluindo jogadores punidos ou investigados. Além de Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Ele tinha até 2020 para regulamentar os sites de apostas esportivas no Brasil, mas não cumpriu o acordo.