Gabriel Tota, banido do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e réu na Operação Penalidade Máxima, liderada pelo Ministério Público de Goiás, ressurgiu nas redes sociais. Em um vídeo postado no Instagram, o jogador convidou seguidores e marcas a pagarem para anunciar em seu perfil.
O que você precisa saber:
- Tota ressaltou a quantidade de acessos e visualizações em seu perfil para atrair possíveis patrocinadores;
- Ele teve o contrato rescindido com o Juventude após ser acusado de envolvimento em manipulação de resultados;
- A Operação Penalidade Máxima, liderada pelo Ministério Público de Goiás, aponta Tota como um dos jogadores que receberam dinheiro de apostadores.
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A investida do atleta ocorreu na tarde da última segunda-feira (12), quando ele ressaltou a quantidade de acessos e visualizações em seu perfil para despertar o interesse de potenciais novos patrocinadores.
“Quem tiver o interesse de divulgar sua marca, seu perfil, reels, qualquer conteúdo que traga benefícios para vocês também, me chama no direct e deixa uma mensagem. O preço está super acessível e vou deixar também uma foto com o meu engajamento (11,7 mil visualizações nos stories). Tem dia que bate até mais visualizações. Chama aí e tira qualquer dúvida”, disse Tota, exibindo os dados de acesso de sua conta.
O ex-volante do Juventude teve seu contrato rescindido com o clube após ser acusado de envolvimento com uma quadrilha de manipulação de resultados. Gabriel Tota é um dos réus na Operação Penalidade Máxima, liderada pelo Ministério Público de Goiás, e já foi julgado pelo STJD, sendo banido do esporte.
A investigação realizada pelo Ministério Público de Goiás aponta Tota como um dos jogadores que receberam dinheiro de apostadores. No total, o atleta teria lucrado R$ 115 mil entre setembro e novembro do ano passado.
As autoridades identificaram Tota como intermediário da quadrilha dentro do vestiário do Juventude. Ele fazia a conexão entre os membros da quadrilha e seus companheiros de time. O esquema se concentrava principalmente na manipulação de cartões, ou seja, os jogadores entravam em campo com tendências a serem advertidos. As irregularidades ocorreram em partidas do Campeonato Brasileiro de 2022, o ano em que o Juventude foi rebaixado.