O caso de Bill de Oxóssi, atacante do Nova Iguaçu, que sofreu intolerância religiosa após celebrar seus gols em homenagem ao orixá Oxóssi, não é um incidente isolado no mundo do futebol.
Alguns atletas enfrentaram situações semelhantes, evidenciando a persistência do preconceito religioso em um ambiente que deveria ser inclusivo e respeitoso.
Proconceito ainda está presente
- Um desses casos ocorreu em novembro do ano passado, envolvendo Paulinho, do Atlético-MG;
- Após comemorar seus gols de maneira semelhante, o jogador foi alvo de ataques nas redes sociais, nos quais sua religião de matriz africana foi alvo de comentários preconceituosos;
- O atacante, que pratica o candomblé, recebeu mensagens ofensivas, demonstrando a necessidade urgente de combater a intolerância religiosa.
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Galo defendeu Paulinho!
O Atlético-MG, clube de Paulinho, manifestou-se contra os ataques, reiterando que a intolerância religiosa é um crime que deve ser combatido por todos.
O clube instituição repudiou veementemente os comentários dirigidos ao jogador e enfatizou a importância de respeitar as diferentes crenças e práticas religiosas.
Internautas maldosos fizeram comentários como: “Ganhou o q esse macumbeiro?” e “Se f… esse macumbeiro”.
“A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!”, escreveu nas redes sociais, na época, o clube.
O que disse Paulinho?
“Mas é algo que eu sempre vou estar lutando, usando meu nome e o meu poder de fala pra estar lutando contra esse tipo de preconceito que não tem cabimento nos dias de hoje”, frisou após o acontecido.
Outro caso
Outro exemplo é o caso de Adalto Silva, que enfrentou intolerância religiosa e racismo durante sua passagem pelo futebol da Albânia.
O jogador brasileiro, adepto do catolicismo, foi alvo de xingamentos e estranhamentos por professar uma fé diferente da maioria de seus companheiros de equipe, que praticavam a religião islâmica.
Além disso, Adalto também foi vítima de racismo, evidenciando a interseccionalidade das formas de discriminação enfrentadas no esporte.
Medidas devem ser tomadas
Esses casos destacam a necessidade de promover a conscientização e o respeito à diversidade religiosa no futebol e na sociedade em geral. A fé é uma parte fundamental da identidade de muitos atletas e deve ser celebrada, não alvo de ataques e discriminação.
É fundamental que clubes, instituições esportivas e a sociedade como um todo estejam unidos na luta contra a intolerância religiosa, garantindo um ambiente inclusivo e acolhedor para todos os envolvidos no esporte.
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