O Conselho Deliberativo do Internacional conheceu, nesta semana, o plano orçamentário do clube para a temporada 2023. O documento projeta superávit superior a R$ 1,5 milhão e deve ser votado na próxima segunda-feira (12).
A diretoria também prevê aumento de receita na faixa de R$ 491 milhão até o final do próximo ano, quando termina o mandato do presidente Alessandro Barcellos. Nesse contexto e com disputa de Libertadores, o Inter deve aumentar cotas de TV, patrocínios, arrecadação em jogos e no quadro social. Seria a solução do clube para reduzir a dívida de quase R$ 600 milhões, estagnada nos últimos anos.
Para Barcellos, o cenário é de dificuldade financeira e com a possibilidade de novas receitas, o clube vai tentar diminuir o montante. O presidente defende que os compromissos com bancos, fornecedores e agentes, oriundos de contratos antigos, podem ser renegociados.
Em oposição, o Colorado tem projeção de déficit na venda de jogadores. Em 2022, as negociações de Yuri Alberto, Carlos Palácios, Rodrigo Dourado e Gustavo Nonato resultaram em R$ 165 milhões para o clube. Ano que vem, o Internacional espera receber R$ 135 milhões com a venda de Johnny, Edenilson e Mauricio, os mais cotados para deixar o Beira-Rio.
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Como a intenção do Inter é conquistar títulos na próxima temporada, a solução será aumentar o gasto com o futebol passando dos atuais R$ 288 milhões para R$ 292 milhões. Os salários terão o maior crescimento (quase R$ 12 milhões). Outros R$ 9 milhões seriam investidos em gratificações aos atletas, como luvas e prêmios por metas alcançadas.
Caso permaneça no clube, Wanderson deve ser um dos jogadores mais bem pagos do Internacional. A projeção de crescimento proposta ao Conselho Deliberativo também inclui a renovação de contrato do zagueiro Vitão. Para contrabalançar o orçamento, a diretoria pretender cortar custos relacionados aos direitos de imagem e despesas com empresários de atletas.
“Temos de ter atenção com contratações e a necessidade de venda. Neste ano tivemos um dos maiores valores de vendas nos últimos anos. É importante, nos ajuda a sobreviver, mas precisamos mais, buscar novas receitas, valorizar o nosso ativo para alavancar recursos”, afirmou o presidente Alessandro Barcellos ao portal GZH.
O futebol feminino, em reformulação e sem renovação de contrato com a atacante Fabi Simões, também deve ser afetado pelos cortes. Nesta temporada, o clube orçou mais de R$ 9 milhões para as Gurias Coloradas. A projeção, no entanto, ficou em R$ 7,7 milhões.
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