O que aconteceu?
> O atacante Hulk, do Atlético-MG, prestou solidariedade a Vinicius Júnior, do Real Madrid;
> Vini Jr foi vítima de novo caso de racismo na Espanha, no último domingo (21);
> Hulk conversou com o colega e desejou força a ele.
O atacante Hulk, do Atlético-MG, prestou solidariedade a Vinicius Júnior, do Real Madrid, após o brasileiro sofrer com um novo caso de racismo na Espanha no último domingo (21). Nesta segunda-feira (22), o jogador do Galo disse que conversou com o colega e desejou força a ele.
“O racismo é algo que não deveria existir, é muito triste para a gente”, afirmou Hulk. “Já falei com ele por mensagem, mas é levantar a cabeça, ele é muito mais forte e maior do que isso. Infelizmente é assim, quando a gente está bem, a gente acaba incomodando muito e o Vini incomoda pelo que vem jogando, que ele continue jogando o que está jogando. A gente está aqui, como brasileiros, como atleta de futebol, eu estou aqui para dar total apoio e muita força para ele”, completou.
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Entenda o caso
Em partida realizada no Estádio Mestalla, do Valencia, torcedores chamaram Vini Jr. de “mono”, macaco em espanhol, durante boa parte do segundo tempo. No final da partida, houve uma confusão generalizada entre os jogadores de ambos os times, Vini Jr tomou um mata-leão de Hugo Duro e, ao se desvencilhar, acabou acertando o rosto do adversário. O VAR chamou o árbitro da partida e mostrou a reação do brasileiro, o que resultou em sua expulsão do jogo. Após o episódio, diversas personalidades demonstraram apoio a Vini Jr, incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Acho que a única forma de você tentar educar é punir. Como você vai punir? É mando de campo, acho que tem que ser dessa forma. Infelizmente, todos pagam por um, se eu for para o estádio e ter um ato de racismo contra o adversário, infelizmente vou prejudicar meu time, mas tem que ser assim. Acho que tem que ser dessa forma, senão é muito difícil acabar com isso”, disse Hulk.
O atacante do Galo comentou também que já passou por situações similares em Portugal e na Rússia.
“Eu já passei por isso, já sofri racismo quando jogava na Rússia, em Portugal também, e a gente sabe o quanto é difícil. Independente do esporte, da profissão, nós seres humanos temos que respeitar o próximo. Transmitimos toda a força para o Vini”, concluiu.