Herdeiros do Gaúcho da Copa buscam patrocínio para a Copa do Mundo do Qatar

Herdeiros do 12º jogador da seleção eleito pela Fifa buscam parceria para levar o legado do pai para o Qatar
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Publicado em 11/11/2022 às 13h36

Frank e Gustavo Damasceno herdaram o amor pela seleção brasileiro do pai, Clóvis Acosta Fernandes, que ficou conhecido como “Gaúcho da Copa”, e agora buscam patrocínio para levarem o legado do patriarca, e 12º jogador da seleção eleito pela Fifa, para o Qatar.

O objetivo dos dois torcedores é acompanhar o Brasil em jogos e treinos, como fazem desde a Copa do Mundo de 1990 (a primeira do Gaúcho da Copa) e também produzir conteúdo para o YouTube, mostrando o dia a dia de um torcedor da seleção canarinho que acompanha a Copa sem tanto dinheiro em caixa.

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Não é fácil acompanhar uma Copa do Mundo

“Ainda não conseguimos o necessário para estar lá, mas estamos em busca. Nosso objetivo é produzir conteúdo sob a ótica do torcedor, indo com pouca grana, ficando onde dá, dormindo em sofá, de pé do lado de geladeira”, disse Frank Damasceno em entrevista ao UOL Esporte.

Mas se engana quem pensa que é fácil acompanhar uma Copa do Mundo. Frank esteve em todas as edições, desde 1994, já seu irmão, Gustavo, acompanha o torneio desde 1998 e esteve em todas as edições desde 2010, mas para essa aventura continuar, eles precisam de muita verba.

“Seria necessária uma quantia de mais ou menos R$ 200 mil. Nosso projeto está bem estruturado. Pela primeira vez estamos com uma entrega de conteúdo bem profissional”, explicou Frank.

Gaúchos na Copa do Mundo

Reprodução/Gaúchos na Copa

 

Corrida contra o tempo

Mas em 2022, os irmãos correm contra o tempo, faltando exatos 10 dias para o início do torneio, eles ainda buscam parcerias.

“Está em cima do laço. Mas nunca estivemos tão bem planejados em produção de conteúdo. A entrega e contrapartidas, para retribuir a empresa que comprar a ideia, está ótima”, garantiu Gustavo Damasceno. “Não é fácil ir ao Qatar. É a Copa mais cara da história. Passagens, câmbio ruim, viemos de uma pandemia que afetou todo mundo, pessoas, empresas, o Brasil está numa retomada, mas ainda sob grande incerteza. Além das questões culturais que também amedrontaram muita gente, mas estamos firmes e fortes, resilientes, sabemos que nossa luz sempre brilha em algum momento”, completou o gaúcho.

Os irmãos contam o com auxílio da CBF para ir assistir os jogos e mantém amizades na seleção brasileira: “Tietamos com elegância”, Frank brincou. Mas para acompanhar o elenco brasileiro de perto e produzir o conteúdo desejado, eles precisam estar Qatar e é essa a barreira que os torcedores tentam superar ao buscar um patrocinador.

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...