Na quarta-feira (14), o Guarani afastou um de seus atletas por suposto envolvimento no esquema de manipulação de resultados em jogos do Brasileirão. Diego Porfírio, defensor de 23 anos, é investigado na Operação Penalidade Máxima, promovida pelo Ministério Público de Goiás.
Entenda
- O jogador do clube de Campinas foi apontado pela investigação como um dos participantes do esquema.
- Em depoimento ao MP-GO, no dia 19 de maio, Diego Porfírio confessou o crime.
- Na época, o então lateral-esquerdo do Coritiba aceitou receber R$ 50 mil para receber um cartão amarelo no jogo contra o América-MG, na 25ª rodada da competição, em 2022.
- Antes do afastamento oficial, o jogador ficou no banco de reservas durante os últimos jogos do Guarani, válidos pela Série B.
- Em depoimento, Porfírio afirmou que o contato com os apostadores foi intermediado pelo ex-jogador Victor Yamasaki Fernandes.
De maneira preventiva, em função dos fatos apresentados na operação "Penalidade Máxima II", o Guarani Futebol, Clube afastou dos treinos o atleta Diego Porfírio, que está emprestado ao clube desde abril deste ano. pic.twitter.com/Yh5M6V9jF5
— Guarani Futebol Clube (@guaranifc) June 14, 2023
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O que diz a defesa
Segundo os advogados do jogador, “Diego está colaborando com o Ministério Público, fazendo, inclusive, um acordo com o MP-GO para ser testemunha na nova fase da Operação Penalidade Máxima”. Durante o depoimento em que confessou o crime, o atleta do Guarani apontou Alef Manga como outro envolvido no esquema. O atacante do Coritiba também teria aceitado receber um cartão amarelo na mesma partida. Na época, ambos foram advertidos pelo juiz.