Com uma cobrança pública e via Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Grêmio decidiu quitar a primeira parcela devida ao Cascavel.
A dívida está relacionada com a venda de Bitello para o Dínamo Moscou, da Rússia e a negociação ocorreu em setembro de 2022.
Porém, o Tricolor segue sendo cobrado pelo Foz Iguaçu por valores relacionados a Pepê. Inclusive, o time gaúcho foi chamado de ‘caloteiro’ por um dirigente do clube paranaense.
Saiba mais
- O Grêmio decidiu quitar a primeira parcela devida ao Cascavel.
- A dívida está relacionada com a venda de Bitello para o Dínamo de Moscou.
- A negociação do clube gaúcho com o time russo ocorreu em setembro de 2022.
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Quitação
A primeira parcela foi paga na quarta-feira (20), quando o Tricolor repassou 30% dos 7,5 milhões de euros (cerca de R$ 39 milhões, na cotação da época) que já recebeu pela negociação do meio-campista.
Pelo acordo, quando receberem os outros 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões), totalizando os 10 milhões de euros da venda de Bitello, os gaúchos vão voltar a repassar 30% para o Cascavel.
O valor faltante será de R$ 3,9 milhões, completando os R$ 15,6 milhões que o clube paranaense tinha direito a receber pela transação do jogador para Dínamo, de Moscou, na Rússia.
Outro problema
Resolvido esse problema, o Grêmio tem outra questão para tratar nos próximos meses. É a dívida com o Foz Iguaçu, também time do Paraná. O clube faz cobranças pela negociação de Pepê ao Porto, de Portugal. A transação ocorreu em fevereiro de 2021.
Pela negociação, o clube paranaense tinha direito a receber 30% da venda do jogador, em valores que estiveram na ordem de R$ 98,6 milhões.
Esse valor geraria R$ 29,58 milhões aos cofres do Foz Iguaçu. Inclusive, o clube do Paraná entrou com uma ação contra o Tricolor no início de 2022. A causa está na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) da CBF. Por ora, tudo segue em aberto.
Calote
Segundo informado pelo jornal gaúcho Correio do Povo, Ariff Osmann, presidente do Foz Iguaçu, chamou o Grêmio de “caloteiro” e ameaçou levar o caso à Fifa.
“Tentaram oferecer umas migalhas, R$ 5 milhões e ainda divididos em 12 vezes. Mas a CNRD já determinou que nos paguem na íntegra os 30%. Ou seja, cerca de R$ 30 milhões, mais juros, correção e tarifa cambial da época do recebimento”.
Xingamentos
O cartola foi enfático afirmando que, se levar o caso à Fifa, o Tricolor Gaúcho pode se prejudicar em seu principal plano para 2024: a Copa Libertadores da América.
“Mas custe o que custar. Vou levar até a Fifa. O Grêmio vai pagar ou não joga a Libertadores”, disse Osmann.
Por fim, o dirigente não poupou as palavras direcionadas do clube de André Guerra, chamando de caloteiro e afirmando que os gaúchos estão se aproveitando de um clube menor, como é o caso do Foz Iguaçu.
“O Grêmio é caloteiro. Se aproveita de um clube pequeno como o Foz.