Um dia após a Justiça de São Paulo determinar a penhora da Arena, o Grêmio emitiu nota para tranquilizar a torcida e afastar a possibilidade de ficar sem estádio para jogar. A ordem judicial atente a uma ação movida por três instituições bancárias: Banrisul, Banco do Brasil e Santander. Elas são credoras de R$ 226 milhões referente à construção do estádio.
O que diz o Grêmio
- Em comunicado, o clube gaúcho garantiu que continuará mandando os jogos na Arena e citou não ser parte no processo.
- A diretoria do Grêmio garantiu que o caso está sendo acompanhado pelo departamento jurídico próprio e por advogados externos contratados especialmente para tratar do assunto.
- O Tricolor tem em contrato o direito de uso da Arena até 2023 e não é responsável pela administração do estádio. Essas condições, segundo a nota, se mantêm mesmo com a penhora.
- Por fim, o Grêmio destaca que tem direito de receber o estádio “livre e desembaraçada de quaisquer ônus”. Inclusive, essa é a razão para o Olímpico, antiga casa tricolor, seguir pertencendo ao clube.
Comunicado Oficial – Grêmio se manifesta sobre decisão judicial envolvendo a Arena.https://t.co/3NfyMfclBU
— Grêmio FBPA (@Gremio) June 14, 2023
VEJA TAMBÉM
++ Arena penhorada? Veja como está o Estádio Olímpico Monumental, que pertenceu ao Grêmio
++ Problema! Grêmio pode ficar sem lugar para jogar; confira
++ Veja quais serão os próximos jogos do Grêmio
Aproveite e siga o Sambafoot no Instagram, no Twitter e no Facebook!
A Arena também se manifestou, confira a nota na íntegra:
“Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.
Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.”