Grêmio e Arena se manifestam sobre penhora do estádio, em Porto Alegre

Em notas individuais publicadas nesta quarta-feira (13), o clube tranquilizou o torcedor sobre a decisão judicial
2023-06-14 15:11:32

 

Um dia após a Justiça de São Paulo determinar a penhora da Arena, o Grêmio emitiu nota para tranquilizar a torcida e afastar a possibilidade de ficar sem estádio para jogar. A ordem judicial atente a uma ação movida por três instituições bancárias: Banrisul, Banco do Brasil e Santander. Elas são credoras de R$ 226 milhões referente à construção do estádio.

 

O que diz o Grêmio

  • Em comunicado, o clube gaúcho garantiu que continuará mandando os jogos na Arena e citou não ser parte no processo.
  • A diretoria do Grêmio garantiu que o caso está sendo acompanhado pelo departamento jurídico próprio e por advogados externos contratados especialmente para tratar do assunto.
  • O Tricolor tem em contrato o direito de uso da Arena até 2023 e não é responsável pela administração do estádio. Essas condições, segundo a nota, se mantêm mesmo com a penhora.
  • Por fim, o Grêmio destaca que tem direito de receber o estádio “livre e desembaraçada de quaisquer ônus”. Inclusive, essa é a razão para o Olímpico, antiga casa tricolor, seguir pertencendo ao clube.

 

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A Arena também se manifestou, confira a nota na íntegra:

“Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.

Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades.”