Governo Lula: veja para qual time de futebol torce Ricardo Lewandowski, novo ministro da Justiça

Jurista conversa pouco sobre modalidade e não costuma fazer referências ao time do coração
Publicado em 12/01/2024 às 20h42

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou na quinta-feira (11) a escolha de Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), para assumir a chefia do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Você provavelmente já conhece a trajetória do nomeado. Mas sabe para qual time ele torce? O Sambafoot te conta.

Lewandowski é torcedor do Palmeiras. O sucessor de Flávio Dino no cargo é um adepto contido, tanto que conversa pouco sobre futebol com pessoas próximas. Ele, aliás, jamais foi flagrado em jogos do Verdão.

O anúncio de Lula

  • Acompanhado acompanhado de Lewandowski, Flávio Dino, da primeira-dama, Janja da Silva, o presidente comunicou a decisão no Palácio da Alvorada; de acordo com o político, a nomeação será no dia 19 de janeiro, e o novo ministro assumirá o cargo em 1º de fevereiro.
  • “Até lá, o companheiro Flávio Dino, que só vai tomar posse em 22 de fevereiro, ficará cumprindo a função da forma magistral que ele cumpriu até agora”, afirmou Lula.

  • Durante o anúncio, Lula também afirmou que Lewandowski foi um “um extraordinário ministro da Suprema Corte”; o novo gestor da pasta aceitou o convite na última quarta-feira (10).

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Saída do STF e primeiros passos pós-aposentadoria

Natural do Rio de Janeiro, Lewandowski assumiu como ministro do STF em março de 2006 e se aposentou em abril de 2023, um mês antes de atingir a idade máxima de 75 anos para o cargo. Em julho, o Ministério das Relações Exteriores oficializou a escolha do jurista como árbitro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

A lacuna deixada por Lewandowski na Corte foi preenchida por Cristiano Zanin, primeiro indicado por Lula durante o atual mandato. Quando assumir, Flávio Dino substituirá Rosa Weber, que se aposentou em setembro.

Lula e Ricardo Lewandowski.

Marcelo Camargo / Agência Brasil

Desde a indicação de Flávio Dino, o governo enfrentou semanas intensas de especulações sobre sucessão na pasta. Diversos nomes estiveram em pauta, como Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento; Marco Aurélio de Carvalho, advogado; e Ricardo Cappelli, secretário-executivo do ministério durante a gestão de Dino.

Conheça mais sobre a trajetória Lewandowski

Antes de chegar ao STF, Lewandowski foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e juiz do Tribunal de Alçada Criminal do estado.

O novo ministro de Lula presidiu a Suprema Corte entre 2014 e 2016. Em seu último ano no cargo, conduziu, no Senado, o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, conforme determina a Constituição.

Nas eleições de 2010, o jurista também presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O pleito, aliás, foi o primeiro após a implementação da Lei da Ficha Limpa.

Após a aposentadoria, em paralelo ao posto no Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, presidiu o Conselho de Assuntos Jurídicos (CAJ) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Novo Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União (AGU)

Cearense, de 23 anos. Jornalista graduado pela Unifor. Sou apaixonado por esportes, e escrevo sobre futebol e outras modalidades. Passagens por Grupo de Comunicação O...