Giuliano reconhece incômodo com poucas oportunidades no Corinthians: “Ano atípico”

Jogador fez o gol de empate no duelo contra o Grêmio
Publicado em 19/09/2023 às 23h02

O experiente Giuliano foi o autor do último gol do empate de 4 a 4 entre Corinthians e Grêmio, na última segunda-feira (18). Nesta temporada de 2023, o meio-campista não tem conseguido se destacar com a camisa alvinegra.

O que você precisa saber:

> Giuliano marcou o gol de empate do Corinthians contra o Grêmio

> Jogador admitiu incômodo com as poucas oportunidades recebidas nos últimos meses

> “Nunca deixei de trabalhar”, afirma o meio-campista

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Giuliano admitiu o incômodo com as poucas oportunidades recebidas, mas disse que continua trabalhando firme para retomar o seu espaço na equipe.

“Sem dúvidas (incomoda). É um ano atípico para mim em termos de números. Geralmente meus números são muito melhores, ano passado meus números foram melhores em jogos, assistências e gols. Esse ano tenho jogado menos, participado menos, com menos chances de gols e assistências. Hoje foi somente o primeiro gol. É um número que incomoda bastante, sou um jogador acostumado a fazer gols. Sempre tive bons números. É algo que incomoda. Eu espero que agora que tenha saído esse peso que as coisas comecem a melhorar para mim para ajudar a equipe”, disse Giuliano.

“O incômodo é por você não estar participando sempre da maneira como você gostaria, de não conseguir dar o melhor, de se dedicar e às vezes não dar certo. Essa oscilação faz parte da vida de qualquer profissional, é algo natural. Eu nunca desisti, nunca deixei de trabalhar, permaneci firme, resiliente e tentando ajudar meus companheiros da melhor maneira possível”, continuou Giuliano.

O jogador também analisou o ano conturbado do Corinthians, com muitas trocas de treinadores. Em nove meses, o clube já teve no comando três técnicos: Fernando Lázaro, Cuca e Vanderlei Luxemburgo.

“Claro que a troca de comando sempre é difícil. Vem treinador e muda a característica, muda a preferência, a forma de jogar, a característica de jogador, o sistema tático. Isso oscila bastante. Eu tive essa dificuldade nesse processo de adaptação por escolha do treinador, que faz parte do futebol. Eu como profissional tenho que aceitar a decisão do treinador e fazer meu melhor para ajudar a equipe. Fico feliz quando consigo entrar bem, mudar a cara da equipe e mostrar meu trabalho. Essa é minha função”, afirmou.

“No contrato não está escrito que temos que ser titulares, temos que nos dedicar e dar o nosso melhor. Às vezes o nosso melhor é vindo do banco, ajudando de outra forma, seja emocionalmente um atleta. O importante é ser útil de alguma forma”, encerrou.