França prepara operação de segurança para a final da Copa do Mundo do Catar

As autoridades francesas vão mobilizar 14 mil policiais em todo o país para garantir a segurança durante o duelo contra a seleção argentina
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Publicado em 16/12/2022 às 15h30

As autoridades francesas mobilizarão 14 mil policiais e guardas em todo o país para garantir a segurança durante a final da Copa do Mundo do Catar entre sua seleção e a seleção argentina, no próximo domingo (18), e a avenida Champs-Élysées, em Paris, tradicional ponto de encontro dos torcedores franceses, estará fechada ao tráfego.

Durante a apresentação do plano na prefeitura de Paris, o ministro do interior, Gérald Darmanin, explicou ainda que para o jogo que decidirá o terceiro e quarto lugar do campeonato, entre Marrocos e Croácia, no próximo sábado (17), estarão nas ruas 12.840 agentes de segurança pública.

 

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A intenção é evitar novos incidentes

O número apresentado pelo ministro francês é superior aos 10 mil policiais que trabalharam na segurança da população francesa na última quarta-feira (14) durante a semifinal entre França e Marrocos, após o qual vários incidentes e tumultos ocorreram em muitas cidades e que levaram à morte de um adolescente de 14 anos em Montpellier – atropelado por um carro descontrolado – e a prisão de cerca de 250 pessoas.

 

 

Segundo as autoridades francesas, entre essas detenções, cinquenta correspondem a membros de grupos de extrema-direita que portavam objetos contundentes como soqueiras, o que sugere que a intenção não era celebrar a vitória da França, mas participar de ataques e atos de violência.

“Eles vieram em busca de briga”, explicou Darmanin, que pretende acompanhar de perto as atividades dos grupos de extrema direita neste fim de semana e detê-los se for necessário. “São algumas dezenas de pessoas, mas essas pessoas são perigosas e o Ministério do Interior vai persegui-las”, garantiu o ministro.

A presença de uma grande comunidade marroquina, sobretudo nos arredores de Paris e em bairros populares de outras grandes cidades, suscita o receio de que a reação dos torcedores no final do jogo de sábado provoque novos tumultos.

 

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Meu nome é Tatiana Oliveira, sou jornalista e estou dando meus primeiros passos na cobertura esportiva. Anteriormente, atuei como redatora e editora de entretenimento no...