Na noite de domingo (22), o Fortaleza derrotou o Botafogo, no próprio Nilton Santos, Rio de Janeiro, por 2 a 1.
O jogo era interessante, a tabela está tão embolada, que apesar do Bota ser o 19ª, apenas cinco pontos o afastavam. Então, dependendo dos resultados, o Leão do Pici podia parar no Z4 ou namorar mais ainda a parte vermelha.
Bergson e David não quiseram ficar aos ventos da sorte e marcaram os tentos da vitória. Já Werley descontou.
É o primeiro duelo sem Rogério Ceni que o Fortaleza tem um placar favorável.
Aquele domingo, foi última partida do auxiliar Emiliano Díaz, substituindo seu pai Ramón Díaz, que chega para trabalhar e tentar engrenar o Bota.
O desafio de alavancar um dos maiores times do Brasil que sofre conflitos nos últimos anos não é uma tarefa fácil.
O Fogão teve fome na partida, mas errou na mira. Chegou a contar com 63% de posse de bola no início da bola rolando.
Ao todo, reteve a pelota 59% e ganhou de 19 a 12 em finalizações. No entanto, as estatísticas desaparecem quando é em direção ao alvo (seis para cada lado).
O que representa o alvinegro carioca: um time afoito e desorganizado. Com capacidade para criar, mas falta de técnica para finalizar.
Será que Don Ramón, um dos maiores técnicos da América do Sul conseguirá salvar o time?
Isso só saberemos nos próximos capítulos do Brasileirão, mas por enquanto, segue mais atolado possível.
Botafogo continua vice-lanterna com 20 pontos, a distância aumenta para quatro pontos ante o Vasco, primeiro time fora da zona de rebaixamento.
O próximo compromisso do Glorioso tem nome, destino? Mineirão, face ao Atlético-MG nesta quarta-feira (25).
Já o Fortaleza, leva três pontos e pula para a 11ª colocação. O Leão recebe nesta quinta-feira (26), o Goiás.
