A final da Libertadores, no dia 4 de novembro, poderá não acontecer no Maracanã – e a possível mudança não tem qualquer relação com Fluminense ou Boca Juniors. A Conmebol está incomodada com o Flamengo, que não abre mão de enfrentar o Bragantino no estádio, pelo Brasileirão, dia 28 ou 29.
O que você precisa saber?
- Nesta semana, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, viajou a Luque, no Paraguai, para reuniões com a cúpula da entidade continental
- No encontro, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse a Ednaldo que, caso o impasse persista, a final pode mudar de estádio.
- Antes das reuniões, a CBF enviou um ofício à Conmebol no qual elencava as razões da mudança de planos do Flamengo, uma vez que havia acordo anterior para o Rubro-Negro enfrentar o Massa Bruta durante a última data Fifa.
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No entanto, a entidade voltou atrás na proposta porque o clube paulista disputaria três jogos seguidos fora de casa e concordou com a solicitação do Flamengo, ou seja, mandar o jogo no Maracanã mesmo às vésperas da decisão.
É importante destacar que a Conmebol solicitou o Maracanã ao Governo do Rio de Janeiro. Além disso, houve a concordância do dono do equipamento público, que está sob concessão provisória de Flamengo e Fluminense desde 2019. O atual procedimento foi diferente da final de 2020, entre Palmeiras e Santos, quando a entidade fez o pedido diretamente à dupla Fla-Flu.
Na última decisão no Maracanã, as partes ainda assinaram contrato com o Governo, publicado no Diário Oficial do Estado, o que não aconteceu na atual edição.
O Flamengo também deseja receber mais ingressos e camarotes do que os finalistas. Isso porque o contrato entre clube e consórcio do Maracanã garante o Rubro-Negro como beneficiário principal. Por conta do impasse, a Conmebol ainda não divulgou o início das vendas e valores sobre os camarotes.
