Fluminense entra com processo contra empresário após acusação de racismo

Clube pede indenização de R$ 50 mil por danos morais à imagem e, caso vença, valor será destinado a instituições focadas no combate ao preconceito
2023-05-13 14:10:57

O Fluminense entrou com um processo contra o fundador da grife de roupas Reserva, Rony Meisler, após o empresário ter alegado que o clube praticou racismo no passado por conta do uso do pó-de-arroz como celebração. O caso aconteceu antes do clássico contra o Vasco, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Rony é torcedor do time cruzmaltino. A informação foi divulgada inicialmente pelo canal Sentimento Tricolor e confirmada pelo jornal O Globo.

 

O que você precisa saber:

> O processo corre na 13ª Vara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Fluminense pede uma indenização de R$ 50 mil por danos morais à imagem do clube;

> Caso o Fluminense vença, o valor será destinado a duas instituições sociais focadas no combate ao preconceito;

> O clube já havia emitido uma nota de repúdio e divulgado um vídeo explicando que o uso do pó-de-arroz não tem nenhuma relação com racismo.

 

VEJA TAMBÉM:

++ Campeonato Brasileiro: Saiba onde assistir AO VIVO Fluminense x Cuiabá

++ Fluminense x Cuiabá: mais de 35 mil ingressos são vendidos para partida no Brasileirão

++ Confira a escala de arbitragem para o jogo deste sábado (13), entre Fluminense e Cuiabá, pelo Brasileirão

Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!

 

O processo está em andamento na 13ª Vara Civil do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e o Fluminense pede uma indenização de R$ 50 mil por danos morais à imagem do clube. O valor, caso o Fluminense vença, será destinado a duas instituições sociais focadas no combate ao preconceito: a Associação Esportiva Cultural e Educacional Eduardo Cardoso e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol.

 

 

O Fluminense já havia emitido uma nota de repúdio contra as declarações de Rony Meisler, afirmando que “o clube sempre se posicionou de maneira firme em relação a temas ligados à igualdade e ao combate ao racismo”. Além disso, o clube divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual jogadores e torcedores explicam que o uso do pó-de-arroz é uma referência à origem aristocrática do clube, e não tem nenhuma relação com racismo.