Fernando Diniz pede “pé no chão” ao Brasil antes de partida contra o Peru

Jogo acontece nesta terça-feira
Publicado em 12/09/2023 às 00h55

O Brasil estreou com uma goleada de 5 a 1 sobre a Bolívia nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Nesta terça-feira (12), a seleção faz o segundo jogo pela competição, diante do Peru, em Lima. O técnico Fernando Diniz tentou frear a empolgação após a estreia em Belém.

O que você precisa saber:

> Brasil enfrenta o Peru nesta terça-feira

> Jogo é válido pela segunda rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo

> Fernando Diniz buscou frear a empolgação após a vitória sobre a Bolívia

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“Eu acho que peguei um time muito bem estruturado pelo Tite. Tanto na parte tática, numa forma diferente de jogar, tanto na base relacional também. A gente colocou algumas coisas. A euforia é típica do torcedor, ganhamos de 5 a 1 e a gente não pode esconder que o time jogou muito bem contra a Bolívia. Mas já passou, a gente precisa ter o pé no chão”, disse Diniz nesta segunda.

“Agora é outro jogo aqui, fora de casa. Tem uma certa rivalidade. Equipes que já se enfrentaram em semifinal e final da Copa América. A gente tem que saber encarar a realidade. Pensar no Peru com todo cuidado que a gente tem que pensar e entregar o nosso melhor”, prosseguiu o treinador.

O técnico da seleção brasileira alertou para as dificuldades do jogo desta terça-feira. O treinador elencou os pontos fortes do time peruano.

“O Peru é uma grande equipe. A gente viu cinco jogos do Peru, muito forte fisicamente, bem treinado. Esperamos dificuldades aqui no jogo. Tem bons recursos técnicos, bons jogadores. A gente está esperando um grande confronto”, previu.

O Brasil iniciará o jogo com a mesma escalação da partida contra a Bolívia. A seleção irá a campo com a seguinte formação: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Raphinha, Rodrygo e Richarlison.

“Gostei do time bastante e também com o tempo, jogadores vão ganhando mais entrosamento. Se começa a fazer muita troca, perde o ganho que tiveram”, justificou.

“A minha ideia, embora não pareça às vezes para o público, também é de montar de trás para frente. No sentido de ser primeiro um time que se protege bem. Criamos muitas chances contra a Bolívia e não oferecemos quase nada. Isso é o ideal para a gente. Tenho muita preocupação defensiva, embora eu goste que o time jogue para frente e tenha a bola. A única chance de não tomar gol jogando futebol é quando você está com a bola. Ter a posse da bola, uma das coisas que te favorece, já é a impossibilidade de tomar o gol”, discursou.