Felipe Alves explica a estratégia que usou para defender pênalti de Scarpa

O goleiro do São Paulo comentou como fez para defender a penalidade cobrada por Gustavo Scapra, no empate entre São Paulo e Palmeiras
Publicado em 17/10/2022 às 19h36

O goleiro do São Paulo comentou como fez para defender a penalidade cobrada por Gustavo Scapra, no empate entre São Paulo e Palmeiras

No último domingo (16), o Palmeiras recebeu o São Paulo no Allianz Parque e ficou no 0 x 0, e o resultado não sofreu variações muito devido as ótimas defesas de Felipe Alves, uma delas, em cobrança de pênalti de Gustavo Scarpa, na segunda etapa da partida.

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Em entrevista, o goleiro que foi eleito o melhor jogador em campo, comentou o que fez para sair sem ser vazado no último Choque-Rei do ano.

As últimas cobranças dele (Scarpa) foram cruzadas e isso ficou na minha cabeça. Quando o Scarpa pegou a bola para bater, veio na minha cabeça que os últimos três pênaltis dele foram cruzados. Deduzi que ele não bateria o quarto pênalti cruzado no mesmo canto, até porque o batedor sabe que os goleiros analisam os batedores e vice-versa. Dentro dessa leitura que a gente tem, em poucos segundos acabei sendo feliz, esperei o máximo possível e acertei o lado, saindo junto da batida. Não é que foi uma defesa fácil, mas dentro dessa análise acabou tendo essa coincidência de bater as coisas que a gente estudou. Scarpa é um excelente batedor de pênalti, mas dentro do nosso estudo a gente acabou acertando", comentou Felipe Alves.

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O goleiro, que chegou ao São Paulo em julho deste ano, falou sobre a influência de Rogério Ceni na sua contratação, e falou também sobre o jovem Thiago Couto.

Sem dúvida, teve influência do Rogério (na contratação), trabalhamos juntos por três anos no Fortaleza, me adaptei bem ao estilo de jogo dele, ele gosta de ter um homem a mais na saída de jogo. Em relação ao Couto, ele é novo, está começando agora, está passando por um processo de amadurecimento. Ele só vai ganhar essa experiência jogando", disse.

Em seguida, Felipe comentou o fato de defender a camisa são-paulina e falpou também sobre as cobranças que os goleiros do São Paulo sofreram e vem sofrendo por parte da mídia e de alguns torcedores.

É um sonho vestir essa camisa, trabalhei muito para estar aqui e estou muito feliz de conseguir retribuir, busco me entrosar cada vez mais com meus companheiros de time. Às vezes o atacante fica cinco, seis jogos sem marcar e é menos questionado que o goleiro, que acaba falhando. Quando falhamos, não servimos mais para aquele time, o clube passa a ter que contratar um novo goleiro. É uma profissão muito difícil. Você faz uma temporada regular, vai errar e acertar, e quando erra não serve mais. Respeito todas as opiniões, mas acho que precisa de cuidado para avaliar o trabalho do goleiro", concluiu, desabafando.

Felipe Alves se tornou titular do São Paulo a partir da derrota da equipe para o Altético-GO, na ida da semifinal da Copa Sul-Americana. Desde então, são nove jogos disputados e seis gols sofridos.

O próximo compromisso do São Paulo é contra o Coritiba, em jogo adiado pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será na quinta-feira, às 20 horas (de Brasília), no Morumbi.

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