Fábio Santos lamenta derrota e fala sobre fim da carreira

Fábio Santos lamenta derrota e fala sobre fim da carreira, além das chances de voltar a ser campeão com a camisa corintiana
2022-10-20 15:11:07

O lateral-esquerdo Fábio Santos falou sobre a derrota do Corinthians na final da Copa do Brasil, na última quarta-feira (19), para o Flamengo. O time paulista perdeu nos pênaltis para os cariocas e assim, viu jogadores experientes desabarem no choro após o apito final.

Um dos que mais sentiram o resultado, Fábio lamentou demais o resultado e praticamente descartou outra chance de ser campeão em sua carreira. Em entrevista na zona mista pós-partida, o jogador falou sobre estar perto do fim como profissional:

“Nunca é fácil digerir, não vamos conseguir isso tão cedo. Estávamos tão perto. Talvez possa ter sido minha última chance. É muito difícil chegar em uma final, por isso dói ainda mais. Futebol tem dessas coisas. Ganhamos e perdemos. Vai doer um pouco ainda, a gente estava muito próximo”.

Fábio Santos caiu no choro dentro do gramado, consolado por Paulinho, que não jogou por conta de lesão no joelho. Em suma, é a segunda derrota do jogador em finais de Copa do Brasil. Na edição de 2016, Fábio perdeu para o Grêmio, quando defendia o Atlético-MG:

“É a única competição que eu não tenho, já perdi uma final com o Galo também. Provavelmente o próximo ano será meu último, e vamos tentar. Não vamos desistir, quem sabe podemos chegar em mais uma final”.

Fábio fala de Vítor Pereira

Agora perto do fim da temporada, a equipe corintiana já não tem mais chance de ser campeão em 2022. O lateral titular falou sobre as escolhas que o treinador português, Vítor Pereira, fez para este confronto. Decerto, a derrota poderá acelerar a decisão de saída do técnico, que tem contrato até dezembro:

“Ele (Vítor Pereira) fez uma linha de três, com uma saída de cinco. O Piton iria ficar no Rodinei, que não podia voltar muito para nós termos o contra-ataque com o Guedes. Mas não conseguimos encaixar esse contra-ataque, erramos muitos passes no primeiro tempo. No segundo tempo conseguimos rodar a bola de um lado para o outro e criar as situações que tínhamos desenhado”.

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