Um dos grandes ídolos da história do Corinthians, o agora ex-jogador Fábio Santos participou de uma entrevista para o programa “PodPah”, do YouTube, e falou sobre o ano “quase terrível” do clube do Parque São Jorge.
O que aconteceu?
• Para o ex-lateral, um dos principais problemas da equipe ao longo da temporada foi a constante mudança de treinadores. No ano, o Timão teve cinco nomes diferentes.
• Fernando Lázaro, Cuca, Danilo, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes comandaram o time em 2023.
— Difícil achar respostas. O jeito que começou com o Fernando, a gente tinha criado uma expectativa. Encaixava com nosso estilo de jogo, porque as melhores atuações que tivemos foi no Paulista, com o Fernando de treinador. Quando sai do time, a gente não conseguiu mais encaixar, saiu dos trilhos e não voltou mais — disse Fábio.
— Influencia (torcedor). Porque a diretoria tem que tomar decisão. Então quando o barulho fica insustentável, é complicado. Foi parecido com o Sylvinho. Aí vem o Cuca, que tem aquele bololô todo, que não imagina que ia dar, e foi muito desgastante para o dia a dia da gente — falou o ex-jogador.
— Vimos o sofrimento da semana com ele. Vem o Vanderlei, que para o que estávamos precisando foi importante. Assumiu muita bronca. Teve o Danilo e terminamos com o Mano. Não troca só treinador, troca preparador, auxiliar. Cada um de uma forma — explicou Fábio Santos.
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Veja outros trechos da entrevista:
• Corinthians quase caiu para a Série B. “Na ideia do Duílio, não era para ter tantas mudanças. O ano pediu isso. No Brasileiro a gente correu o risco sério de rebaixamento. Time grande quando está lá embaixo, para sair é uma luta do caramba. Um Corinthians quando cai em uma zona de rebaixamento, para sair, não sai. Olha o Santos. Você chuta, a bola vai na trave, os caras vêm e fazem um gol. Os mais velhos apanharam mais”.
• Nunca existiu panela dentro do Corinthians. “Escutei bastante e fiquei bem chateado: ‘os mais velhos decidem tudo dentro do clube’. Isso é a maior mentira. Tentávamos resolver o BO para deixar o clima mais leve. Só tem gente boa para caramba. Usavam muito essa palavra (panela). Cássio não faz mal para nenhuma mosca, Gil não ouvia a voz dele”.
• Os líderes da equipe para o próximo ano. “Sai eu, Renato, Giuliano, Gil. Quatro mais velhos que passam essa tranquilidade. Tem que contratar jogadores interessantes não só em campo, mas que façam esse papel fora. Mas confio no Mano para fazer esse trabalho. Torcer para esses jogadores que estavam ali. O Maycon, que assumiu essa postura diferente, o Yuri, por mais que seja jovem, pode assumir essa postura”.
Assista à entrevista completa: