Sambafoot BR" />

Ex-presidente do Atlético-GO é condenado pelo assassinato de jornalista esportivo

Maurício Sampaio é apontado como mandante do crime ocorrido em julho 2012, após ter se revoltado com as críticas feitas pelo cronista Valério Luiz
2022-11-10 13:16:21

O ex-presidente do Atlético-GO, Maurício Sampaio, foi condenado pela Justiça de Goiânia a 16 anos de prisão, em regime fechado, pelo homicídio do jornalista esportivo Valério Luiz, ocorrido no dia 5 de julho de 2012. O ex-dirigente foi apontado como o mandante do crime.

Após inúmeros adiamentos, o julgamento começou na última segunda-feira (7) e teve duração de três dias.

Outros condenados pelo envolvimento no crime foram os policiais militares Ademá Figueredo, pena de 16 anos de prisão; e Urbano de Carvalho Malta, pena de14 anos de prisão; além do açougueiro Marcos Vinícius Pereira Xavier, condenado há 14 anos de prisão. Todos foram acusados de participar do planejamento do crime. Djalma Gomes da Silva, também foi acusado de participar do planejamento do assassinato, mas foi absolvido.

VEJA TAMBÉM:

++ Últimas rodadas animam Atlético Goianiense na briga pela permanência na Série A

++ Julgamento no STJD pode mudar posições na série B

++ Vai dar o que falar! Veja como acessos podem ser definidos após julgamento adiado do Sport

Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!

Relembre o caso

No dia 5 de julho de 2012, o radialista Valério Luiz, que era torcedor declarado do Dragão, foi morto a tiros, vindos de ocupantes de uma motocicleta, após deixar o trabalho, no Setor Serrinha, em Goiânia. Ele trabalhava como comentarista da Rádio Jornal 820 AM.

De acordo com as investigações, o crime teria sido motivado por conta das constantes críticas que o jornalista esportivo fazia à diretoria do Atlético-GO, durante o período em que Maurício Sampaio era vice-presidente do clube. Ele se tornou presidente do time goianiense em 2015 e permaneceu no cargo até 2018. Atualmente, Maurício Sampaio atuava como vice-presidente do Conselho de Administração do clube.

Até o momento, o Atlético-GO não se manifestou publicamente sobre a condenação.