Segundo informações do “ge”, Fábio Guerreiro, ex-preparador físico da seleção brasileira feminina, que foi demitido em setembro de 2022, ingressou com uma ação judicial em 23 de agosto deste ano, buscando cobrar R$ 9,6 milhões da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O processo visa a equiparação de salários e premiações entre as seleções feminina e masculina.
O que você precisa saber:
- Processo busca equiparação salarial e premiações entre as seleções feminina e masculina;
- Guerreiro pleiteia diferença salarial de R$ 7,6 milhões em relação ao preparador da seleção masculina;
- O preparador físico ainda requer revisão de valores de diárias, merchandising, FGTS, férias, entre outros.
- Ação se baseia na CLT, que proíbe discrepância salarial entre profissionais de mesmo cargo.
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A disparidade salarial entre as seleções é um dos principais pontos abordados por Guerreiro na ação. Ele aponta a diferença salarial entre o seu cargo e o do preparador da seleção masculina, que recebia mais de R$ 100 mil mensais, resultando em uma discrepância total de R$ 7,6 milhões.
Além disso, Fábio Guerreiro busca a revisão das diárias recebidas durante o período de trabalho. Ele requer R$ 303 mil de 405 diárias, alegando que o valor (R$250) que recebia por cada dia trabalhado era significativamente menor que o do preparador da equipe masculina, que recebia R$ 1 mil por diária.
As reivindicações de Guerreiro incluem também valores relacionados a outros aspectos financeiros, como merchandising (exposição de imagem), convocações, descanso semanal remunerado (DSR), Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), multa, férias e 13º, 14º e 15º salários dos anos de 2021 e 2022.
Fábio Guerreiro, com duas passagens pela feminina, pede equiparação de valores entre as seleções. Segundo a defesa, profissionais da masculina recebem 85% a maishttps://t.co/d6uJhCYVxq#SelecaoBrsaileira #FabioGuerreiro #CBF
— sportv (@sportv) August 31, 2023
A ação judicial se baseia nas leis trabalhistas vigentes no Brasil, que proíbem a discrepância salarial entre profissionais que desempenham funções idênticas na mesma empresa. Guerreiro e sua equipe legal argumentam que os rigores e as exigências para os cargos eram os mesmos, levantando a questão de por que as remunerações das profissionais da seleção feminina são cerca de 15% do que é pago aos profissionais da seleção masculina.
Até o momento, a CBF não se pronunciou oficialmente sobre a ação movida por Guerreiro.