Um dos envolvidos no “Escândalo de Berna”, Eduardo Hamester teve uma longa trajetória no futebol.
Atual preparador de goleiros da base do Grêmio, Chico, como ficou conhecido no Nordeste, teve destaque em alguns times.
VEJA TAMBÉM:
++ Porto conta com assistência de ex-Grêmio e vence na Taça de Portugal
++ Grêmio emirpata com o ABC e se classifica para as oitavas da Copa do Brasil
++ Torcedores e conselheiros pedem demissão de profissional em caso de estupro
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!
No Ceará, por exemplo, foi o goleiro titular do vice-campeonato do Vozão da Copa do Brasil, sendo derrotado na final para o Grêmio.
Em outras equipes, como Bahia e Fortaleza, teve menos destaque. No Leão do Pici, em 1997, Chico teve que defender, novamente, contra o Tricolor, também pela Copa do Brasil, pela 1ª fase.
Mas foi no Rio Grande do Sul onde parte de sua carreira ficou estabelecida, tendo sido tricampeão gaúcho com o Imortal (86, 87 e 88). Atuou por Ypiranga de Erechim, Passo Fundo e Esportivo, este último o último clube de sua trajetória profissional no futebol.
Com a aposentadoria, passou por Cerâmica, Veranópolis e Ceará como preparador de goleiros. Desde 2015, Chico trabalha na função, agora, no Sub-14 do Grêmio.
Entenda o “Escândalo de Berna”
Em 1987, três jogadores do Grêmio – Alexis Stival (Cuca), Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges ficaram presos por quase um mês em Berna, na Suíça, acusados de abusarem sexualmente de uma garota de 13 anos, à época.
Os jornais estamparam o caso como o “Escândalo de Berna”. O caso foi à julgamento, dois anos mais tarde, com os quatro tendo sido condenados a 15 meses de prisão. Como não existe, no Brasil, lei de extradição, os envolvidos jamais cumpriram a pena.
Cuca, hoje treinador, teve este momento relembrado quando da sua contratação pelo Corinthians, na última quinta-feira (20). Com a pressão interna, de torcedores e, principalmente, torcedoras, o Timão acabou por demiti-lo na quarta-feira (26).