O Ministério Público Federal (MPF), nesta última terça-feira, julgou como procedente uma ação civil pública que condena Ângela Machado a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais coletivos.
- > No dia seguinte à eleição presidencial de 2022, ela escreveu dizeres preconceituosos, contra os nordestinos, em suas redes sociais;
- > Ângela é esposa de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e ocupa o cargo de diretora de responsabilidade social do rubro-negro.
- > Ela e Landim expuseram publicamente sua torcida para Jair Bolsonaro, candidato derrotado no pleito.
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“O MPF considera, porém, que as afirmações e o pedido de desculpas não a eximem de responsabilidade e tampouco satisfazem o dever de plena e integral reparação, tendo em vista a repulsa que as declarações provocaram e a reprovabilidade da conduta“, justifica o Ministério Público Federal.
O MPF ajuizou uma ação civil pública pedindo indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos contra a diretora do Flamengo Ângela Machado. Por quê? Ela fez uma publicação xenofóbica contra nordestinos em seu perfil no Instagram após o resultado das eleições de 2022. 😡🧵 pic.twitter.com/epsu3QkSHj
— MPFederal (@MPF_PGR) May 17, 2023
No dia 31 de outubro de 2022, um dia após a decretação da vitória de Luis Inácio da Silva (PT) para presidente do Brasil, ela compartilhou a seguinte mensagem com frases intimidantes contra os eleitores do Nordeste, onde o petista teve uma maior concentração de votos.
“Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar pois se o gado morrer, o carrapato passa fome“.