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Escândalo investigado no futebol francês cita o nome de Neymar

Justiça quer provar se Hugues Renson, ex-deputado, teria ajudado o PSG a conquistar vantagens fiscais após a compra dos direitos econômicos do craque brasileiro
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Publicado em 07/09/2024 às 16h44

Um escândalo no futebol francês trouxe o nome de Neymar entre as principais notícias deste sábado (7). Segundo o jornal L"Équipe, Hugues Renson, ex-presidente da Assembleia Nacional da França, foi indiciado por tráfico de influência.

O político é investigado por supostamente ter favorecido o Paris Saint-Germain durante seu mandato, prestando serviços ao ex-clube de Neymar e Mbappé.

Tráfico de influência

  • Torcedor do PSG, Hugues Renson teria prestado serviços ao clube francês;
  • As acusações dizem que o político auxiliou o PSG a obter vantagens fiscais após a compra dos direitos econômicos de Neymar;
  • Além disso, Renson também teria obtido ingressos grátis para seus filhos e realizado trabalhos remunerados para Les Parisiens.

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Vantagens fiscais na compra de Neymar

Segundo o jornal L"Équipe, Hugues Renson teria ajudado o PSG a conquistar vantagens fiscais após a compra dos direitos econômicos de Neymar Júnior. 

Na época, em agosto de 2017, o clube francês contratou o craque brasileiro por € 222 milhões (R$ 812 milhões na cotação daquele período). Vale destacar que a transferência do jogador representa, até hoje, a mais cara da história do futebol mundial.

Publicamente, o político nega as acusações e afirma que “nunca cometeu ato ilegal no exercício de suas funções".

Mensagens comprometedoras

Além do jornal L"Équipe, outros veículos noticiaram o escândalo. Entre as publicações recentes estão  ex-diretor de comunicação do PSG trocadas entre Hugues Renson e Gérald Darmanin, então ministro das Contas Públicas.

Gerald, gostaria de incomodá-lo sobre um dos seus assuntos. Estou com Nasser, muito preocupado com sua grande operação. Eu sei que você está em contato. Você tem uma maneira de tranquilizá-los? Seria uma pena se a operação não acontecesse. À sua disposição", dizia o texto de Hugues. 

Outras mensagens apontam que Jean-Martial Ribes, ex-diretor de comunicação do PSG,  teria demandado a Gérald Darmanin a liberação do time francês do recolhimento de alguns impostos na contratação de Neymar, resultando em crime de sonegação.

Em troca, Renson se beneficiou de vários ingressos de partidas do PSG, além de outras vantagens, durante o período em que exerceu seu mandato.

A investigação da Justiça francesa sobre a transferência de Neymar para o PSG começou em janeiro de 2024. A intenção era analisar um possível caso de ‘tráfico de influência", envolvendo Hugues Renson.

Obrigado, Neymar! Paris Saint-Germain se despede do brasileiro

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Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...