Equador faz história ao golear Colômbia em Quito

Seleção de James Rodriguez ainda não engrenou e engata segunda derrota seguida no torneio classificatório.
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Publicado em 18/11/2020 às 14h26

Na terça-feira (18), a loucura se deu quando o Equador goleou a Colômbia por 6 a 1, no Estádio Rodrigo Paz Delgado em Quito, na quarta rodada das Eliminatórias Conmebol. 

Os gols foram marcados por Robert ArboledaÁngel Mena, Michael Estradâ, Xavier Arreaga, Gonzalo Plaza e Pervis Estupinán aos equatorianos. Já James Rodriguez descantou aos Cafeteros. 

A Colômbia sofreu seis gols em uma partida pelas eliminatórias da Copa do Mundo pela primeira vez desde 1977. 

Possuindo mais posse de bola (53%), chutou 14 vezes diante de 10, a diferença é a assertividade (os equatorianos miraram à baliza dez vezes diante de duas dos cafeicultores).  

Os seis gols foram os números que ironicamente o o Equador havia marcado em seus 16 confrontos na história contra seus vizinhos. 

O Equador, que não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de 2018, marcou quatro vezes no primeiro tempo, mas um pênalti de James Rodriguez reduziu o déficit segundos antes do intervalo. 

A Colômbia, derrotada por 3 a 0 em casa pelo Uruguai na semana passada, teve dificuldades e Gonzalo Plata restaurou a vantagem de quatro gols do Equador a 12 minutos do final do jogo. 

Mas Plata foi tão imprudente que ao comemorar, levou seu segundo amarelo e foi expulso. 

O time que outrora encantou a América do Sul, estava apático. Com um jogador a mais no campo ainda sofreram o sexto tento. 

Pervis Estupinan fez no minuto final da partida. 

O Equador consolidou sua posição entre os primeiros líderes no grupo sul-americano de qualificação para o Catar 2022, com nove pontos em seus primeiros quatro jogos.  

Atualmente é o terceiro, sua diferença para o Brasil é de três pontos, contra a Argentina o saldo se reduz a um. 

Os quatro primeiros colocados do grupo sul-americano de dez seleções se classificam automaticamente para a Copa do Mundo e o quinto colocado vai para uma repescagem diante o clube da Concacaf, equivalente a seleções norte-americanas e da América Central. 

Brasileira, jornalista e amante do futebol. Comecei a jornada em meados de 2016, escrevendo sobre o futebol francês e brasileiro, como posteriormente a Premier League....