Os Estados Unidos foram derrotados pela Holanda na tarde deste sábado (3) pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2022. O duelo terminar 3 x 1 para os holandeses e fez com que os americanos dessem adeus ao Mundial do Qatar.
Entretanto, os americanos, por mais que esperassem mais, veem como positiva a participação no torneio, visto que vão co-sediar a Copa do Mundo de 2026 junto com Canadá e México.
Em resumo, o zagueiro Walker Zimmerman disse que sua atuação neste ano impulsiona o programa e mostra o potencial dos Estados Unidos no futebol (soccer).
“Esta Copa do Mundo mostrou esse talento ofensivo – mostrou essa luta – muitos fãs americanos podem olhar e se orgulhar. A maneira como jogamos. A maneira como realizamos nosso trabalho. Voltaremos maiores do que nunca”.
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Estados Unidos na Copa do Mundo 2022
Os Estados Unidos estavam invictos na competição até então – com empates contra o País de Gales e a Inglaterra e a vitória sobre o Irã na fase de grupos -. Mas na fase eliminatória, onde os times devem vencer ou ir para casa, perderam para os holandeses.
Christian Pulisic teve uma oportunidade de ouro para colocar os EUA na frente logo no início contra a Holanda. No terceiro minuto, ele ficou cara a cara com o imponente goleiro holandês, mas não conseguiu marcar.
Os holandeses abriram o placar aos 10 minutos com Memphis Depay. Ao final do 1º tempo, Daley Blind ampliou para a Holanda. Aos 76′, quando Haji Wright diminuiu para os americanos, que se empolgaram, Denzel Dumfries marcou o terceiro da Laranja Mecânica e selou a vitória europeia.
Após a derrota, o defensor Walker Zimmerman comentou sobre a participação da Seleção Americana na Copa do Mundo 2022.
“Viemos para esta Copa do Mundo com o objetivo de ganhá-la, e isso foi demonstrado pela forma como jogamos. Podemos competir com qualquer um. Dava para ver isso pela forma como jogávamos, pela forma como criávamos oportunidades. Acreditamos em cada um. Com certeza voltaremos (ainda mais fortes)”, prometeu Zimmerman.
“Esta Copa do Mundo mostrou que a forma como jogamos pode deixar os torcedores ‘americanos’ orgulhosos. Estaremos de volta, com mais fome do que nunca. Alguns chegarão em seu auge. É um ótimo momento para ser um torcedor de futebol nos Estados Unidos. Espero que depois se fale deste grupo e do seu legado, pois sinto que podemos construir um”, acrescentou.
“Quando você sofre um gol antes do intervalo e perde por dois, sabe que tem uma corrida contra o tempo. Você tem que sair com tudo o que tem e começar o mais rápido possível. Se você tomar um terceiro, acabou. Sabíamos que um gol iria nos colocar de volta no jogo e nunca paramos de procurá-lo até que o tivéssemos. Criamos muitas opções para voltar e depois cedemos o terceiro, que foi muito difícil”, explicou Zimmerman ao jornal AS.
Agora é olhar para 2026. Zimmerman já está pensando nisso. 2026 começa hoje, com as lições aprendidas em Khalifa:
“A Copa do Mundo é a cada quatro anos, é o que a torna única e tão dolorosa, que é preciso esperar quatro anos para voltar aos palcos. Isso não significa que não continuaremos com fome. Vamos pensando em ganhar a Copa do Mundo. Dói quando você percebe que tem que esperar quatro anos. Além disso, é um ciclo sem playoffs, pois seremos anfitriões. Temos uma grande oportunidade em 2026 para vencer em casa e inspirar esta geração”.