Sete capitães de seleções europeias iriam usar a braçadeira com a palavra “OneLove” e as cores da bandeira LGBTQIAP+, que luta contra a discriminação à homossexuais durante a Copa do Mundo no Catar, no entanto, há rumores que dirigentes dos países enfrentaram uma “chantagem” para evitar o uso.
Segundo a seleção alemã, os sete países que iriam aderir o ato contra a discriminação sofreram uma espécie de “chantagem extrema”, o que levou ao cancelamento da ação planejada, disse Steffen Simon, dirigente da DFB, a federação alemã de futebol.
Vale lembrar que a homossexualidade é ilegal no Estado do Golfo. Por isso há muito protesto contra o Qatar e também, é claro, contra a Fifa.
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As federações que usariam o objeto durante os jogos são: Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha e Dinamarca. As seleções disseram na última segunda-feira que foram pressionadas pela Fifa a não fazerem nenhum tipo de protesto e inclusive a entidade teria ameaçado dar cartões amarelos a qualquer jogador que usasse a braçadeira multicolorida.
O que disse o alemão?
“O diretor do torneio foi até o time inglês e falou sobre várias violações de regras e ameaçou com sanções esportivas sem especificar quais seriam”, declarou ele.
E porque as outras não usaram?
Simon disse que as outras seis nações decidiram “mostrar solidariedade” e não usar a braçadeira.
“Estávamos em uma situação extrema, em uma chantagem extrema e pensamos que tínhamos que tomar essa decisão sem querer”.