Entenda o que aconteceu com Izquierdo, jogador que faleceu após jogo contra o São Paulo

Izquierdo sofreu uma parada cardiorrespiratória durante jogo e faleceu dias depois, em decorrência de complicações cardíacas
Publicado em 28/08/2024 às 20h49

Nesta terça-feira (27/8), o futebol sul-americano se despediu de Juan Manuel Izquierdo, zagueiro do Nacional, do Uruguai, que faleceu aos 27 anos.

O atleta estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o dia 22 de agosto, após sofrer uma arritmia cardíaca durante uma partida contra o São Paulo pela Copa Libertadores.

O que aconteceu com Izquierdo?

  • Izquierdo sofreu uma arritmia cardíaca durante partida contra o São Paulo e foi internado em estado crítico, vindo a falecer dias depois.
  • O jogador foi levado ao Hospital Albert Einstein, onde recebeu atendimento emergencial, mas apresentou um quadro neurológico crítico e morte encefálica.
  • Especialistas explicam que a falta de oxigenação no cérebro durante a parada cardíaca pode levar a danos irreversíveis, como ocorreu com Izquierdo.

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Izquierdo passou mal durante partida contra o SP

O episódio aconteceu na última quinta-feira (22/8), quando Izquierdo passou mal em campo. De acordo com nota divulgada pelo hospital, o jogador faleceu “em decorrência de morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca".

O que aconteceu durante o jogo?

No fatídico jogo pela Copa Libertadores, Izquierdo começou a sentir-se mal em campo, em decorrência de uma arritmia cardíaca. Essa condição é caracterizada por alterações no ritmo dos batimentos do coração, que podem ser irregulares, muito rápidos ou muito lentos, causando um colapso no sistema cardiovascular.

Imediatamente após manifestar os sintomas, o jogador foi retirado do campo e levado de ambulância ao Hospital Albert Einstein. Durante o trajeto, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória — um evento crítico onde o coração e a respiração param de funcionar.

Ao chegar no hospital, Izquierdo precisou ser reanimado pela equipe médica. Apesar dos esforços, no dia seguinte, os exames indicaram um “quadro neurológico crítico", que posteriormente evoluiu para morte encefálica.

O cardiologista Ernesto Osterne, do Instituto do Coração (ICTCor) de Taguatinga, em Brasília, destacou a importância da intervenção imediata em casos de colapso cardíaco.

“Em circunstâncias onde o diagnóstico aponta para um ataque cardíaco ventricular, torna-se necessário realizar a desfibrilação, processo que envolve a aplicação de uma descarga elétrica com o objetivo de restaurar o ritmo cardíaco normal do paciente, melhorando assim seus sinais vitais", explicou o especialista, em entrevista ao Metrópoles.

Impactos da parada cardíaca no cérebro

Durante uma parada cardíaca, seja ela causada por um bloqueio, um ataque cardíaco ventricular ou uma fibrilação ventricular, o coração perde a capacidade de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Isso é especialmente crítico para o cérebro, que necessita de um suprimento constante de oxigênio para funcionar corretamente.

“Se a parada cardiorrespiratória não for identificada rapidamente ou manobras de reanimação cardiopulmonar não forem realizadas de imediato, o sangue deixa de circular adequadamente", afirma Osterne.

Sem o fornecimento adequado de sangue, o cérebro é o órgão mais vulnerável e tende a ser o primeiro a sofrer danos irreversíveis.

“A falta prolongada de oxigenação no cérebro leva à isquemia e ao subsequente edema cerebral, podendo resultar em morte cerebral. Esse quadro pode ocorrer devido à redução do fluxo de oxigênio causada por uma parada cardíaca, que, no caso específico deste atleta, foi desencadeada por uma arritmia", finalizou o médico.

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